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Semana Caldeira: Sistema financeiro brasileiro é motivo de orgulho e favorece fintechs, avaliam CEOs da Conta Simples e EBANX

Sistema financeiro brasileiro é motivo de orgulho e favorece fintechs, avaliam CEOs da Conta Simples e EBANX

A inovação brasileira no sistema financeiro é motivo de orgulho para players do mercado, como destacaram o CEO e fundador da Conta Simples, Rodrigo Tognini, e o CEO e fundador da EBANX, Wagner Ruiz, no quarto dia da Semana Caldeira. Para eles, o país está à frente de grandes mercados internacionais quando o assunto é tecnologia, o que cria um ambiente favorável para as fintechs – startups voltadas à criação de soluções para o setor financeiro.

“O PIX trouxe uma mudança de comportamento incrível nos meios de pagamento e vai continuar transformando com o autopix (Pix automático) e o pix parcelado”, refletiu Ruiz. Para Tognini, o interesse do Banco Central em fazer uma boa regulação dos meios de pagamento e incentivar a inovação facilita o trabalho dos empreendedores do setor. “Nosso ecossistema é evoluído e bem estruturado para criar fintechs”, considerou.

Durante o painel da Semana Caldeira 2024, realizado no novo espaço do Instituto, o Campus Caldeira, os executivos apresentaram os principais desafios e as perspectivas para o futuro das fintechs e dos meios de pagamento. Para o CEO da Conta Simples, o segredo está em adicionar mais valor aos clientes. O negócio, que começou em 2019 como uma conta para CNPJs, evoluiu para um sistema de gestão. “Percebemos que apenas o serviço transacional não gerava tanto valor. Então começamos a oferecer um sistema de gestão, e aí estou falando de dados. Hoje, gerenciamos dados para as empresas”, afirmou.

Como desafio, Tognini citou a dificuldade de acessar esses dados. “O Open Finance possibilita que a gente traga dados de grandes bancos para os nossos clientes, mas a questão é que esses grandes bancos também vão querer se apoderar desses dados”, ponderou.

Para o CEO da EBANX, empresa que facilita o pagamento para empresas internacionais venderem no Brasil, mesmo que os bancos queiram controlar esses dados, o Open Finance é um caminho inevitável. “A grande abertura se deu com o PIX. Os bancos terão que fornecer os dados. Houve uma mudança de comportamento. E agora veremos o PIX na Apple, no Google”, projetou, afirmando que, no próximo ano, 50% dos pagamentos digitais serão feitos com PIX.

Inteligência Artificial ajuda na tomada de decisão das fintechs

A Inteligência Artificial já é uma realidade dentro do sistema financeiro, e com as fintechs não poderia ser diferente. Na Conta Simples, além do suporte ao cliente, a IA desempenha um papel importante na tomada de decisões contra fraudes, riscos e no segmento de crédito. “É transformacional. É preciso saber o que pedir, mas a IA acelera a informação e as análises para a tomada de decisão. Além disso, usamos a IA para os processos internos”, afirmou Tognini.

Quanto ao futuro dos meios de pagamento, ele também acredita que as proporções entre o uso de cartões e PIX mudarão radicalmente. “O cartão não vai morrer, mas será diferente. Nós paramos de emitir cartões corporativos, mas com o PIX, usamos a inteligência do sistema de cartões para criar novas soluções”, afirmou.

Já para Ruiz, da EBANX, o futuro é continuar expandindo para outros países. Atualmente, a empresa está presente em 29 países. Entre os clientes está o Spotify. “No Brasil, temos grandes expectativas para o autopix. O Brasil tem sido um exemplo que se replica em outros lugares. Nosso grande desafio para o futuro é crescer na África e na Índia”, refletiu. A Inteligência Artificial também tem muito potencial, na visão dele, principalmente quando programada para atender ecossistemas específicos. “Hoje, já usamos IA para análise e prevenção de fraudes, mas imagina o que ainda vem por aí”, concluiu.

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