

Apresentamos o Ecossistema de Inovação dos setores da Construção Civil e Materiais de Construção. Acompanhe as principais notícias dos seus atores e faça boas conexões. Estamos valorizando quem produz inovação e incentivando o engajamento de todos.
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GOVERNANÇA DO ECOSSISTEMA NA CONSTRUÇÃO NO BRASIL
A governança do ecossistema de inovação para a construção civil e materiais de construção no Brasil é um campo em desenvolvimento, focado na transição de um setor tradicional para um mais digital, sustentável e produtivo. Apesar de não haver uma única “estrutura nacional” de governança centralizada e amplamente mapeada como em outros setores, a atuação se dá por meio de iniciativas específicas, com um forte foco em colaboração setorial e na agenda ESG (Environmental, Social, and Governance). Pilares da Governança no Setor A governança neste ecossistema é impulsionada pelos seguintes pilares e atores: 1. Iniciativas Setoriais e Associações Entidades Representativas (CBIC, Sindicatos): A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e sindicatos estaduais (como FIERN, no caso do RN) desempenham um papel central na definição de agendas, promoção de estudos (como os de ESG) e articulação com o governo. SEBRAE: Atua ativamente na estruturação de governanças regionais e locais, como a iniciativa EloHabitar em Curitiba, que busca reunir parceiros da construção civil, mercado imobiliário e setores adjacentes para fomentar a inovação e o bem-estar urbano de forma colaborativa. Ecossistemas Locais de Inovação (ELI): A criação de estruturas de governança específicas para o setor em nível estadual ou regional (ex: RN) demonstra um movimento de descentralização da coordenação, focando nas vocações territoriais. 2. Grandes Empresas e “Innovation Hubs” Grandes construtoras e fabricantes de materiais (como a MRV) têm criado seus próprios centros de inovação e ecossistemas de startups (Contechs), atuando como empresas-âncora. Isso configura uma governança mais orientada pela demanda do mercado e pela busca de maturidade digital e sustentabilidade (ex: uso de BIM, impressão 3D, IoT e novos materiais). 3. Foco na Agenda ESG e Sustentabilidade O aspecto de Governança (G) do ESG tem se tornado um fator crítico de inovação no setor: Sustentabilidade e Materiais: O setor da construção é um grande consumidor de recursos naturais e gerador de resíduos. A governança é vital para promover a inovação em materiais sustentáveis (recicláveis/biodegradáveis) e a eficiência no uso de água e energia nas obras. GBC Brasil (Green Building Council): Atua como um agente de governança soft, fornecendo certificações (como Leadership in Energy and Environmental Design – LEED) que estabelecem padrões de sustentabilidade e forçam as empresas a integrar práticas ESG e inovadoras em seus projetos. Alinhamento Estratégico: A governança corporativa é o pilar que permite às empresas estruturarem e alinharem seu propósito com as práticas ESG, essenciais para atrair investimentos e atender às novas demandas regulatórias e de mercado. Desafios de Governança Fragmentação: A governança do ecossistema é altamente fragmentada (diferentes regiões, diferentes focos: incorporação, materiais, infraestrutura), exigindo um esforço constante de coordenação. Adoção Tecnológica: Superar a resistência à mudança e a baixa maturidade digital em grande parte das empresas (especialmente as menores) exige mecanismos de governança que promovam o alinhamento estratégico e o compartilhamento de conhecimento. Fomento e P&D: Assegurar o investimento contínuo em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de novos materiais e processos construtivos, muitas vezes dependente de linhas de fomento público (FINEP, por exemplo), requer uma articulação robusta entre empresas, governo e academia. Em suma, a governança da inovação na construção civil brasileira está evoluindo de forma colaborativa, regionalizada e fortemente influenciada pela necessidade de digitalização e sustentabilidade (ESG), com papel ativo de associações, grandes empresas e agentes de fomento regional. ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO O ecossistema de inovação no setor da Construção Civil e de Materiais de Construção (geralmente chamado de ConTech) está passando por uma revolução global. Historicamente tradicional, o setor agora investe massivamente em tecnologia e sustentabilidade para resolver problemas crônicos de baixa produtividade, altos custos e grande impacto ambiental. O Ecossistema Global (ConTech) No cenário mundial, a inovação é impulsionada por grandes investimentos de capital de risco em startups (as ConTechs), com foco em quatro áreas estratégicas: Sustentabilidade, Eficiência, Agilidade e Disrupção. 1. Inovações Tecnológicas Chave BIM (Building Information Modeling) Impressão 3D e Manufatura Aditiva IoT e Sensores Drones e Mapeamento IA e Machine Learning 2. Inovação em Materiais de Construção A inovação nos materiais é profundamente ligada à agenda de sustentabilidade para reduzir a pegada de carbono do setor, que é responsável por cerca de 39% das emissões globais de CO₂ relacionadas à energia. Concreto de Baixo Carbono: Desenvolvimento de cimentos e concretos que utilizam menos clínquer (responsável pelas altas emissões) ou que incorporam resíduos industriais. Materiais Autorreparáveis: Concretos que contêm bactérias ou aditivos capazes de “curar” pequenas fissuras e rachaduras, aumentando a durabilidade das estruturas. Construção Modular e Pré-fabricada: Produção de componentes em fábrica sob condições controladas (como paredes e lajes), que são apenas montados no canteiro. Isso reduz o desperdício em até 60%, diminui o tempo de obra e melhora a qualidade. O Ecossistema de Inovação no Brasil O Brasil acompanha a tendência global, com um crescimento expressivo no número de ConTechs e o desenvolvimento de hubs setoriais. 1. Atores e Estrutura Construtechs Brasileiras: O número de startups no setor de construção e mercado imobiliário no Brasil mais que triplicou nos últimos anos. Elas oferecem soluções para todas as etapas: Gestão de Obras: Plataformas de gerenciamento e controle de materiais (Ex: Ambar). Viabilidade Imobiliária: IA para analisar dados de mercado e potencial de terreno. Logística e Suprimentos: Marketplaces e sistemas de cotação para materiais (Ex: plataformas para venda de concreto usinado). Hubs e Iniciativas: Entidades tradicionais como a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a ABRASFE (Associação Brasileira da Construção Modular) e o Sebrae têm programas dedicados (como o INOVACON ou Ecossistemas Locais de Inovação – ELIs) para conectar construtoras tradicionais com as startups (modelo de inovação aberta). 2. Desafios e Oportunidades no Brasil Adoção do BIM Industrialização Cultura da Mudança A sustentabilidade e a digitalização são caminhos sem volta para a Construção Civil. O sucesso no ecossistema atual depende da capacidade de construtoras e fornecedores de materiais de colaborar com as startups para incorporar essas tecnologias de maneira ágil. Compartilhe a nossa URL:
Modelagem 3D inteligente que centraliza todas as informações do projeto (custo, tempo, materiais). Reduz erros, otimiza o planejamento e facilita a comunicação entre as equipes. No Brasil, já é obrigatório em obras públicas federais.
Construção de casas e componentes complexos com impressoras 3D. Redução drástica de prazos, otimização de materiais e possibilidade de personalização arquitetônica.
Uso de sensores em materiais e equipamentos para monitorar a obra em tempo real. Monitoramento da qualidade do concreto, segurança estrutural, controle de estoque e produtividade dos trabalhadores.
Levantamento topográfico, inspeção e acompanhamento de obra via drones. Maior precisão de dados georreferenciados, economia de tempo e recursos em comparação com métodos tradicionais.
Análise de viabilidade de projetos, otimização de layout e sistemas de gestão. Melhora na tomada de decisão, identificação preditiva de riscos e otimização da cadeia de suprimentos.
Embora haja legislação impulsionando o BIM (Lei de Licitações), o desafio é capacitar profissionais e garantir a interoperabilidade entre softwares.
O setor ainda é muito artesanal. A construção modular e a pré-fabricação são vistas como a grande oportunidade para aumentar a produtividade e reduzir a dependência da mão de obra tradicional.
A resistência cultural à adoção de novas tecnologias e à digitalização de processos ainda é um obstáculo significativo nas empresas mais antigas.
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