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Por Vanessa Antunes, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa do Brasil. Foto: divulgação

Vanessa Antunes da Visa: o caminho para o crescimento das cooperativas de crédito

 Inovação e digitalização: o caminho para o crescimento das cooperativas de crédito

A união faz a força? O ditado pode parecer clichê, mas a pergunta é provocativa quando aplicada ao cenário do cooperativismo de crédito no Brasil. Em 2023, o setor consolidou seu crescimento, superando a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN) com R$731 bilhões em ativos – um aumento de 23,9% no ano¹. A questão é: apesar desse desempenho expressivo e do apoio do Banco Central para descentralizar o setor bancário, por que o cooperativismo ainda representa apenas 10% do sistema financeiro brasileiro e 60% em países da Europa ou nos Estados Unidos?

Mesmo que o cooperativismo caminhe a passos largos, ele ainda tem muito potencial para ganhar market share no SFN devido a uma fortaleza inerente, onde os próprios clientes são os donos e todos trabalham juntos para o benefício coletivo da cooperativa e da região em que ela atua, com uma abordagem permeada por valores como educação e formação, equidade e responsabilidade social.

Mas o que falta para elas acelerarem seu crescimento no Brasil? A resposta passa pela inovação. As cooperativas sempre tiveram como principal diferencial a proximidade e o relacionamento mais direto entre seus membros e a instituição. Por isso, mesmo no rápido cenário da digitalização financeira, muitas delas contam com uma ampla rede de agências bancárias físicas, que conferem aos associados maior credibilidade. Esse modelo operacional funciona e evolui cada vez mais para um caráter híbrido, agregando tecnologias que contribuem para a chamada “figitalização” do setor.

No dia a dia dos associados, tecnologias como a tokenização, por exemplo, podem melhorar a segurança das transações e simplificar pagamentos recorrentes, possibilitando a inclusão de serviços como carteiras digitais. Soluções de gestão de fraudes baseadas em inteligência artificial também poderiam trazer maior proteção aos cooperados, elevando o nível de confiabilidade das operações financeiras.

A exploração de novos fluxos e jornadas de pagamento é uma oportunidade em potencial e está em franco crescimento entre as cooperativas. O setor do agronegócio, por exemplo, onde as cooperativas têm uma presença marcante, já se beneficia de tecnologias como a tokenização de grãos.

Hoje, é possível transformar commodities, como grãos, em moeda digital, o que facilita transações e traz mais flexibilidade financeira. A Visa já oferece essa solução por meio da parceria com a Agrotoken, permitindo que produtores agrícolas paguem desde um cafezinho até um trator usando uma credencial de crédito. Essa é uma das muitas oportunidades que o cooperativismo poderia explorar com mais profundidade, ajudando a modernizar o setor agrícola.

A aliança com grandes players de mercado é fundamental para conquistar e reter clientes oferecendo benefícios e vantagens exclusivas. Um exemplo disso são as colaborações que estabelecemos com cooperativas de crédito ao patrocinarmos os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris 2024 e, mais recentemente, as equipes Visa Cash App RB e Oracle Red Bull Racing na Fórmula 1, nesta temporada de 2024. Essas iniciativas agregam valor por meio de promoções e experiências únicas para os associados, que tiveram a oportunidade de concorrer a prêmios oficiais e vivenciar momentos inesquecíveis.

Além disso, as cooperativas de crédito se destacam no atendimento às PMEs, oferecendo uma proposta de valor diferenciada em comparação ao restante do SFN. A inovação nesse segmento pode vir por meio de soluções que facilitem a gestão financeira, como ferramentas baseadas em Inteligência Artificial, que auxiliam na organização do fluxo de caixa, emissão de notas fiscais e boletos, além de proporcionar acesso facilitado ao crédito.

É interessante observar que, embora o cooperativismo exista há mais de 200 anos, ele permanece incrivelmente atual em seus princípios de governança, nos quais todos os membros têm voz e participam dos benefícios gerados. Esses valores estão profundamente alinhados com as expectativas das novas gerações, como a Geração Z, que prioriza o consumo consciente e a sustentabilidade.

A inovação, portanto, não deve ser vista como um desafio, mas como uma grande oportunidade para o cooperativismo alcançar um crescimento exponencial e efetivamente viralizar. A união entre cooperativas e parceiros tecnológicos que trazem simplicidade, agilidade e segurança para as operações pode ser o catalisador necessário para expandir sua participação no sistema financeiro brasileiro. Em um ambiente que valoriza a prosperidade coletiva, essa combinação pode, de fato, “fazer a força”.

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Aldo Cargnelutti

Empresário e jornalista, Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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