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O Workshop Global A2D Facility foi realizado em São Paulo e focou em dinamizar a inovação industrial no Brasil através de projetos de demonstração nas áreas de minerais críticos, hidrogênio limpo, smart energy e descarbonização industrial

UNIDO, CNI e Reino Unido realizam workshop para impulsionar inovação industrial

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Consulado Geral Britânico realizaram, no dia 2 de abril, a edição brasileira do Workshop Global A2D Facility. O evento integra uma série global de workshops organizados pelo programa Accelerate-to-Demonstrate (A2D) Facility, da UNIDO, que acontecem em quatro países: Brasil, México, África do Sul e Indonésia.

O evento reuniu cerca de 170 participantes, presencialmente e online. Estiveram presentes empreendedores, pesquisadores, desenvolvedores de projetos, organizações de cooperação internacional e outros atores-chave do setor industrial brasileiro.

O Accelerate-to-Demonstrate (A2D) Facility é um programa de grande escala voltado a acelerar a comercialização de tecnologias limpas inovadoras em países em desenvolvimento elegíveis para receber a Assistência Oficial ao Desenvolvimento (AOD), como o Brasil.

O foco está na oferta de recursos financeiros não reembolsáveis (grant funding) para apoiar a implementação e operação de projetos de demonstração com efeito catalisador nas seguintes áreas temáticas iniciais: minerais críticos, hidrogênio limpo, smart energy e descarbonização industrial.

O financiamento inicial do A2D Facility vem do Departamento de Segurança Energética e Net Zero (DESNZ) do governo do Reino Unido, com uma contribuição de cerca de US$ 80 milhões durante a COP27, em novembro de 2022.

Dentre os participantes, estiveram o representante da UNIDO no Brasil, Clovis Zapata; o gerente de Transição Ecológica e Inovação da CNI, Alessandro Rizzato; a ministra-conselheira e cônsul-geral adjunta do Reino Unido em São Paulo, Sarah Clegg; e o gerente do A2D Facility, Peter Warren. A sessão introdutória foi seguida por apresentações técnicas conduzidas pela equipe do A2D sobre os seguintes temas:

Design e implementação de projetos de demonstração apoiados pelo A2D Facility;

Monitoramento, relato e disseminação de projetos de demonstração;

Avaliações de mercado: panorama de inovadores, tecnologias, projetos em andamento e mecanismos de financiamento para inovação climática;

Igualdade de gênero, inclusão social e salvaguardas.

Seleção de projetos
Peter Warren apresentou as prioridades globais da UNIDO. “Um dos principais mandatos da nossa organização é promover o ODS 9. Oferecemos apoio por meio de assistência técnica, capacitação, parcerias, colaboração, diálogo político com ministérios, e estamos expandindo nosso portfólio com mais projetos de inovação e demonstração em parceria com o setor privado”, disse.

A associada de projeto da UNIDO Giovanna Franca destacou que o A2D Facility foi criado para apoiar projetos catalisadores em países em desenvolvimento. “Nosso principal tema hoje são os projetos de demonstração. Estamos buscando maneiras de tornar projetos inovadores viáveis”, afirmou.

Franca apontou que o programa recebeu uma contribuição inicial de aproximadamente US$ 80 milhões do governo do Reino Unido, com implementação prevista de abril de 2023 a março de 2029. Os projetos são selecionados por meio de chamadas públicas, como a primeira chamada, lançada em julho de 2024. Na ocasião, os subsídios concedidos variaram entre 1 e 5 milhões de dólares por projeto.

A coordenadora de projetos da UNIDO Carolina Tataje apresentou os objetivos do programa. Segundo ela, o A2D Facility apoia projetos de demonstração com impacto transformador:

“O A2D Facility busca apoiar projetos ‘farol’, iniciativas de demonstração capazes de criar condições para inovação e escalabilidade no país. Os projetos apoiados vão além da construção de equipamentos e contribuem para o fortalecimento de um ecossistema local de inovação.”

Carolina destacou um projeto já apoiado pelo A2D Facility na Tanzânia, voltado à produção local de baterias de íon-lítio para eletrificar o transporte sobre duas e três rodas.

O objetivo da iniciativa é reduzir a dependência de importações caras por meio da fabricação nacional de baterias acessíveis e de alta qualidade; produzir chassis duráveis montados localmente, adequados às condições viárias do país; e ampliar o acesso à infraestrutura de recarga rápida e estações de troca de baterias para atender tanto áreas urbanas quanto rurais.

Ela também observou que o programa busca promover a disseminação global de resultados e lições aprendidas dos projetos apoiados, incentivando o compartilhamento de conhecimento entre países.

Nesse contexto, a associada de projeto da UNIDO Caroline Thuss destacou o A2D Facility Annual Event, que será realizado em maio de 2025, em Nairóbi, no Quênia. Caroline explicou que o evento servirá como uma plataforma para que agentes do setor se conectem com parceiros internacionais, troquem experiências e explorem oportunidades de colaboração em inovação climática e tecnologias limpas.

Contexto brasileiro
O representante da UNIDO no Brasil, Clovis Zapata, destacou a liderança do país em áreas-chave da atuação da organização. “O Brasil vem consolidando sua posição como líder global em sustentabilidade, especialmente em questões relacionadas à indústria. Gostaria de destacar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; o Ministério de Minas e Energia; e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação como parceiros fundamentais para o avanço dessa agenda no país”, enfatizou Zapata.

“Sabemos que esse trabalho só é possível graças ao forte apoio do governo do Reino Unido, que é um parceiro essencial para dar suporte a essa agenda nos níveis global e regional”, lembrou o representante da UNIDO no Brasil.

O gerente de Transição Ecológica e Inovação da CNI, Alessandro Rizzato, reforçou o papel da indústria no desenvolvimento sustentável.

“O setor industrial responde por cerca de 25% do PIB do Brasil, aproximadamente 66% das exportações e diversas iniciativas de pesquisa e desenvolvimento. Temos uma estratégia de baixo carbono com foco em transição energética, mercados de carbono, bioeconomia, biodiversidade brasileira e circularidade”, disse.

Por UNIDO
Fotos: Reprodução UNIDO
Da Agência de Notícias da Indústria

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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