Com um case que apresenta como o Modelo de Inovação Aberta do Tecnopuc – Parque Científico e Tecnológico da PUCRS tem contribuído para o desenvolvimento de seu ecossistema, incluindo membros e parceiros, o Tecnopuc ficou em segundo lugar na categoria Parque Científico e Tecnológico do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador 2025. Completam os premiados da categoria outros dois parques do Sul do Brasil: Tecnoninos, de São Leopoldo – RS (1º lugar), e o Pollen, de Chapecó – SC (3º colocado), evidenciando o protagonismo do ecossistema de inovação dessa região no cenário nacional.
Integrantes da comunidade Tecnopuc também se destacaram na premiação: a Ventiur foi a segunda colocada entre as Aceleradoras o GovTech Lab ficou com o terceiro lugar na categoria Negócios de Impacto. Realizada pela Anprotec – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores, a cerimônia de premiação ocorreu nesta quarta-feira, 15, durante a 35ª Conferência Anprotec, em Foz do Iguaçu (PR). Antes, os três finalistas de cada categoria defenderam seus projetos em um Demo Day, realizado no dia 13. As iniciativas passaram, ainda, por votação popular nas redes sociais e avaliação de um júri que teve acesso aos textos completos dos cases.
“Estar no Prêmio Anprotec é fundamental para o Tecnopuc, pois nos oferece a avaliação e o reconhecimento de pares, ao mesmo tempo que consolida nosso entendimento interno sobre nossos avanços. É inspirador ver a maturidade do ecossistema e o quanto o Tecnopuc, como um parque grande e experiente, impulsiona os demais, reafirmando nosso impacto histórico. Além disso, a participação busca o reconhecimento do nosso recente Modelo de Inovação Aberta – um experimento que expande nossas ofertas para além do espaço físico e visa entregar soluções mais robustas, especialmente unindo as atuações do Crialab e do Tecnopuc Startups”, destaca Ana Berger, coordenadora de Inovação e Negócios do Tecnopuc, que representou o Parque no Demo Day.
O Modelo de Inovação Aberta (MIA) do Tecnopuc busca transcender modelos tradicionais ao integrar inovação aberta e interna. Estruturado em quatro eixos – Negócios, P&D e Design para Inovação, Talentos, e Conexões e Experiências –, o MIA se baseia em governança robusta, inteligência aplicada e design para inovação. Entre suas características inovadoras, estão a abordagem phygital e a organização em hubs temáticos, integrando diversos atores do ecossistema de inovação, incluindo grandes empresas, startups e o governo.
Este é o segundo ano consecutivo em que o Tecnopuc se destaca no Prêmio Anprotec, que passou por um hiato entre a edição de 2016 e de 2024. O Parque também foi premiado em 2004, 2009 e 2016 na categoria Parque Científico e Tecnológico e, no ano de 2014, época em que ainda mantinha uma incubadora de startups, conquistou o prêmio de Melhor Incubadora de Empresas com a RAIAR.
Participação do Tecnopuc na 35ª Conferência Anprotec
O Tecnopuc esteve em diferentes atividades da 35ª Conferência Anprotec. Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, mediou o painel Transformando Desafios Globais em Oportunidades Locais. Representantes do Parque também protagonizaram apresentações de artigos e relatos de práticas.
Flavia Fiorin, diretora do Parque, apresentou o artigo Taxonomia de Ambientes de Inovação: uma proposta de articulação entre teoria e prática no planejamento de ecossistemas urbanos baseados no conhecimento, em coautoria com Jorge Audy e Luiz Carlos Pinto, secretário de Inovação de Porto Alegre.
Nas sessões de pôsteres, Flavia expôs, com Rafael Baptista, coordenador do BioHub, a prática BioHub PUCRS – Hub de Inovação em Saúde do Tecnopuc: Relato de Boas Práticas em Ecossistemas Colaborativos. Pedro Lunelli, do time de Startups, e Ana Berger, coordenadora de Inovação e Negócios, apresentaram o case OI Espanha: Conectando Ecossistemas de Inovação entre Brasil e Espanha por meio da Colaboração Internacional, que teve coautoria ainda de Carolina Eichenberg, líder dos Hubs, e Eduarda Sawaya, que atuava na área de Inovação Corporativa.
Já Daniela Carrion, coordenadora de Relacionamento e Novos Negócios do Tecnopuc, apresentou o relato Missões internacionais responsivas como parte da estratégia Tecnopuc Anywhere: o caso SXSW 2025, que recebeu destaque como 2º lugar na categoria Melhores Relatos de Boas Práticas. “Este é um reconhecimento importante, mas, acima de tudo, é um sinal de que a gestão de comunidade começa a ganhar espaço nas discussões no contexto dos parques tecnológicos. O Tecnopuc tem sido pioneiro ao abordá-lo de forma estruturada e estratégica. Acreditamos que as conexões são hoje uma das maiores entregas de valor dos ecossistemas de inovação, e compreender como construí-las e fortalecê-las é essencial para o futuro desses ambientes. Nosso foco tem sido justamente desenvolver um modelo de gestão de comunidade para parques tecnológicos que oriente nossas práticas e também a produção de conhecimento científico sobre o tema”, afirma Daniela Carrion.
Ainda, o artigo Parques Científicos e Tecnológicos em Universidades Comunitárias: Contribuições para o Desenvolvimento Regional no Rio Grande do Sul, apresentado por Silvio Bitencout, do Tecnosinos, em coautoria com Daniela Carolina Eckert, coordenadora de Expansão e Operações do Tecnopuc, Artur Eugênio Jacobus, da Unisinos, ficou com o segundo lugar na categoria Artigos.
 
								 
								 
													 
								 
								 
								 
								 
             
             
             
             
             
             
             
             
             
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								 
								