Sobra inovação. Falta gestão. É por isso que startups morrem. Ou melhor, é também por isso!
O Vale da Morte das hashtag#startups é conhecido como ponto de inflexão entre a validação e a escala, quando o capital próprio dita o tamanho dos recursos e, em razão da escassez, qualquer revés pode ser letal para o negócio.
Não precisaria ser sempre assim! Entendo que a característica das startups torna o risco algo intrínseco, mas há muito que podia ser corrigido com gestão profissional, seja de recursos, de pessoas ou de processos.
A maioria dos empreendedores já quer começar com a mão na massa. “Depois a gente vê essa história de sociedade e de regime fiscal. O importante é lançar no mercado”.
Embora a falta de burocracia e ritos corporativos sejam fundamentais para a gestão ágil, é também um dos motivos que tornam as startups mais expostas aos reveses de mercado.
É por isso que startups morrem mais do que empresas! Porque se expõem mais, relevam processos em detrimento da velocidade e lhes falta controle de caixa no estágio de bootstrapping.
Para reduzir o nível de mortalidade das startups, é essencial implementar práticas de gestão mais robustas desde o início. Uma das primeiras resoluções é adotar uma abordagem mais estruturada e planejada para a gestão financeira.
Criar um plano de negócios detalhado, a definição clara de metas financeiras e a implementação de um sistema rigoroso de controle de fluxo de caixa .
A contratação de profissionais com experiência em áreas críticas, como finanças, operações e marketing, pode trazer a expertise necessária para navegar pelos desafios do crescimento e da escalabilidade.
Parabéns!