No dia 31 de outubro, o Banco Central aprovou o plano de testes das registradoras para a duplicata escritural. As mudanças devem entrar em vigor ao longo de 2026, com início da produção assistida, com mercado ainda em fase de testes, acontecendo em março de 2026.
A Monkey, marketplace que conecta fornecedores (sacadores), compradores (sacados) e instituições financeiras, está plenamente preparada para operar com o novo modelo de Duplicata Escritural, com integração já concluída às três principais registradoras do segmento: B3, Nuclea e CERC.
A Monkey se antecipou e já está preparada para o novo mercado. Os programas de risco de sacado e de antecipação de recebíveis da Monkey continuarão em pleno funcionamento, sem interrupção. Além de oferecer novos produtos para sacados, sacadores e financiadores. A empresa atuará como um HUB de integração dos seus clientes e do mercado nesse novo ecossistema de duplicata escritural.
Aspas de porta-vozes e especialistas:
ROBERTA FERRAZ – diretora de Novos Negócios da Monkey
Segundo Roberta Ferraz, diretora de Novos Negócios da Monkey, a digitalização desse título de crédito representa uma ruptura importante: “Existe um arcabouço regulatório robusto por trás, que garante segurança e legitimidade a esse novo modelo, acelerando a modernização das soluções financeiras no Brasil”, afirma.
“A integração com múltiplas registradoras reflete não só uma medida de segurança e estabilidade, mas também o comprometimento em atender com eficiência e flexibilidade às necessidades de nossos clientes e parceiros. É um diferencial estratégico que prezamos”, diz Roberta.
Para a Monkey, a fase de adaptação das empresas deve começar o quanto antes. “O ideal é que as companhias estejam preparadas para entrar nesse novo sistema já no início de 2026. A adaptação gradual garantirá mais fluidez e menos rupturas no processo. A Monkey vai ajudar as empresas e seus fornecedores a acelerarem esse processo e estarem preparados”, recomenda Roberta Ferraz.
RICARDO VIEIRA BARROSO, chefe de divisão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC
Para Ricardo Vieira Barroso, chefe de divisão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, o movimento é parte de uma transformação mais ampla: “O BC criou a fundamentação normativa e legal para permitir que esse ecossistema evolua, floresça e inove. A estrutura está dada, mas os detalhes da jornada precisam ser construídos em conjunto com os agentes do mercado”.
RAFAEL JARDIM GOULART DE ANDRADE, coordenador do Departamento de Regulação do BC
Já Rafael Jardim Goulart de Andrade, coordenador do Departamento de Regulação do Banco Central, lembrou que a iniciativa está inserida no escopo da Agenda BC+ e, posteriormente, Agenda BC#, que já trouxe avanços como o Pix: “A desmaterialização dos títulos de crédito é um passo fundamental para modernizar o sistema. A duplicata escritural permitirá maior transparência e empoderamento dos agentes econômicos, fortalecendo o mercado de crédito”.
Principais destaques:
Plataforma pronta para entrar em operação no modelo de duplicata escritural já a partir de março de 2026, em linha com o cronograma regulatório, que prevê produção assistida a partir de março de 2026 e obrigatoriedade a partir do início de 2027.
Integração técnica e operacional concluída com as registradoras B3, Nuclea e CERC, garantindo que todos os títulos escriturais sejam escriturados, registrados e monitorados via Monkey, com os mais altos padrões de segurança e governança.
Garantia de continuidade dos programas já existentes de risco de sacado e antecipação de recebíveis: a Monkey permanece apta a conectar sacadores, instituições financeiras e agora, registradoras, agora sob o novo paradigma digital da duplicata escritural.
Desenvolvimento de novos produtos para cada parte do ecossistema:
Para sacados (compradores): A Monkey prepara uma solução de monitoramento e conciliação de títulos emitidos contra o sacado, que permitirá acompanhar o que foi escriturado em seu nome em qualquer registradora. Essa ferramenta dará visibilidade total sobre as obrigações a pagar, facilitará o controle de duplicatas em aberto e permitirá regras automáticas de contestação, aprovação e pagamento
Para sacadores (fornecedores): A plataforma também oferecerá uma solução na qual os fornecedores poderão se conectar as registradoras através da Monkey e fazer a gestão das suas duplicatas, além de conectar com seus clientes, ajudando a operar dentro das regras de compliance e aprovação acordadas com a empresa compradora.
Para financiadores/instituições financeiras: A Monkey está evoluindo sua infraestrutura para oferecer uma camada de dados e analytics sobre o universo de duplicatas escriturais. Com base em integrações diretas com as registradoras, o módulo permitirá o acompanhamento de carteiras em tempo real, cruzamento com informações de pagamento e inadimplência e novos indicadores
Sobre a Monkey: Fundada em 2016, a Monkey é uma fintech líder global em soluções para Working Capital e a maior empresa do segmento na América Latina. Com o objetivo de democratizar o acesso ao crédito, a fintech conecta empresas de grande porte, seus fornecedores e instituições financeiras, oferecendo soluções inovadoras para antecipação de recebíveis de contas a receber, contas a pagar e cartões. Atualmente, a plataforma já reúne fornecedores de companhias dos setores petroquímico, metalúrgico, papel e celulose e automotivo, entre outros, promovendo um ciclo sustentável de crescimento econômico.
