Vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Muni Lourenço. Foto: divulgação

Sistema CNA/Senar avalia que Agro ganhou força no debate da agenda climática

Para a entidade, que participou ativamente do evento, sustentabilidade e segurança alimentar são os legados deixados pelo setor.

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Muni Lourenço, destacou o protagonismo do agro na COP 30 e avaliou que o setor deixa, como principal legado, o compromisso do produtor rural brasileiro com a sustentabilidade e a segurança alimentar, mostrando que a agropecuária é parte da solução dos problemas climáticos e sai mais forte da COP 30.

A 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas terminou na sexta (21), em Belém, reunindo negociadores de todo o mundo para discutir propostas e desafios envolvendo as questões do clima para os próximos anos. Para Muni Lourenço, que também é presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, o desafio é manter “os debates em torno de ações para a agricultura na agenda climática, que ganharam força na COP 30”.

“Temos a responsabilidade de alimentar mais de um bilhão de pessoas no mundo. E fazemos isso de maneira sustentável do ponto de vista ambiental, social e econômico, porque, ao mesmo tempo em que somos uma potência na produção de alimentos e energia renovável, cumprimos a legislação ambiental que é uma das mais rigorosa do mundo, que é o Código Florestal”, afirmou.

O Sistema CNA/Senar atuou intensamente na COP 30, com uma área exclusiva para o setor agropecuário na AgriZone, e com participação na Blue Zone, promovendo painéis e debates nos estandes nos dois espaços. Também mostrou o posicionamento do setor junto aos negociadores brasileiros durante a Conferência e marcou presença em eventos de outras instituições.

“A AgriZone foi uma iniciativa inédita e pela primeira vez tivemos um espaço exclusivo para a agropecuária e com discussões do setor, em parceria com a Embrapa, mostrando para o mundo o exemplo de quem consegue conciliar produção de alimentos e preservação ambiental. Na Blue Zone, recebemos autoridades e especialistas para reforçar o papel chave do setor na contribuição da redução das emissões de gases”, avaliou.

Lourenço destacou, ainda, que o protagonismo do agro nesta COP foi reconhecido por representantes brasileiros e estrangeiros que estiveram em outras Conferências, o que reforça a importância cada vez maior da participação da agricultura nos debates sobre a agenda climática. “O agro brasileiro deu seu recado, desconstruindo narrativas equivocadas e o mundo passou a ter uma melhor compreensão sobre o compromisso do produtor rural brasileiro com a sustentabilidade”.

Incêndio – Um dos fatos marcantes da COP 30 foi o incêndio ocorrido na quinta (20), na Blue Zone, que fez a segurança mobilizar as pessoas pra evacuarem a região. Muni Lourenço lamentou o ocorrido e divulgou um vídeo se posicionando sobre o assunto.

Negociações- Os países que estão na COP 30 estão na fase final de discussão do texto com as principais decisões.

Segundo a assessora técnica de Sustentabilidade da CNA, Amanda Roza, a expectativa é de que as decisões foquem em iniciativas voltadas para o multilateralismo climático, que consiste em um esforço conjunto das Partes para a realização de um mutirão global de ações para mitigar os efeitos do clima e devem envolver questões para a agricultura, financiamento, mitigação e adaptação.

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