Foto: Divulgação/Semana Caldeira

Semana Caldeira: WhatsApp já abriga startups nativas e impulsiona novo ecossistema de negócios

Em palestra na Semana Caldeira, Guilherme Horn ressaltou que empresas brasileiras estão usando o mensageiro para nascer e escalar, com automação, inteligência artificial e pagamentos integrados, reposicionando o país no mapa da inovação digital.

As chamadas startups nativas no WhatsApp dispensam aplicativos próprios ou sites. Toda a jornada do cliente — do atendimento à finalização da compra — ocorre dentro do mensageiro, com apoio de automação, bots conversacionais, recursos de pagamento e inteligência artificial. “Hoje já temos empresas que funcionam 100% dentro do WhatsApp, atendendo clientes, vendendo produtos e recebendo pagamentos sem sair do app”, destacou Horn, head do WhatsApp para mercados estratégicos, durante a Semana Caldeira, em Porto Alegre.

Esse modelo tem atraído empreendedores porque reduz custos de entrada no mercado e simplifica a experiência do usuário. Em vez de exigir downloads ou cadastros, o cliente interage no mesmo ambiente em que conversa com familiares e amigos. “As pessoas querem falar com empresas da mesma forma que falam com conhecidos. Essa proximidade cria confiança e acelera a decisão de compra”, explicou Horn.

Brasil como laboratório

Horn ressaltou que o Brasil é terreno fértil para esse movimento, combinando grande base de usuários ativos e forte cultura digital conversacional. “O número de negócios que nasceram no WhatsApp aqui é único. É daqui que saem muitos aprendizados para a plataforma no mundo”, afirmou. O país concentra testes de funcionalidades e casos de uso que depois podem ser replicados em outros mercados.

Essa vitalidade chama atenção de investidores. Startups nativas no WhatsApp têm levantado rodadas de capital porque demonstram em pouco tempo engajamento dos usuários e métricas claras de conversão. “Para o investidor, é fácil ver se o modelo funciona. A resposta do cliente é imediata”, disse Horn, lembrando que já há exemplos no setor de educação, transporte municipal e serviços digitais.

Com a ascensão dessas empresas, o WhatsApp deixa de ser apenas um canal de comunicação para se consolidar como infraestrutura crítica do comércio digital. Ao integrar automação, IA e pagamentos, a plataforma viabiliza não só a digitalização de pequenos negócios, mas também o surgimento de novas empresas que já nascem moldadas ao ambiente conversacional. “O WhatsApp já é uma plataforma de negócios. É nesse espaço que muitas das novas empresas brasileiras estão sendo criadas”, concluiu Horn.

E o movimento tende a ganhar ainda mais fôlego. Recentemente, o WhatsApp anunciou a criação de um hub de startups no Brasil, iniciativa que aproxima empreendedores, oferece suporte técnico e participação em testes, além de servir de modelo para outros países. A primeira seleção reuniu startups de setores como educação, agronegócio e serviços financeiros, reforçando o papel do Brasil como laboratório global para a plataforma.

Rede Brasil Inovador

Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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