O Ministério da Saúde vai investir cerca de R$ 60 milhões na CNPEM. Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MJSP)

MCTI e Saúde anunciam investimento de R$ 60 mi em pesquisa

Ação vai impulsionar estudos e acelerar o desenvolvimento de fármacos e dispositivos médicos no País por meio do trabalho feito por cientistas do CNPEM. Dinheiro reforçará infraestrutura e quadro de pessoal especializado

Aministra Luciana Santos e o ministro Alexandre Padilha assinaram, nesta segunda-feira (24), termo aditivo que define o Ministério da Saúde cogestor do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Com isso, a Saúde vai investir cerca de R$ 60 milhões em infraestrutura e pessoal especializado. A medida resultará na ampliação da capacidade do CNPEM de receber pesquisadores de todo o País e vai acelerar projetos com potencial de gerar novas tecnologias para o Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa transforma o centro no primeiro hub nacional dedicado à inovação radical em saúde, reunindo instrumentos, laboratórios e competências científicas capazes de impulsionar o desenvolvimento de novas moléculas, insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e equipamentos médicos produzidos no Brasil. O fomento vai incentivar pesquisa avançada em equipamentos de alta complexidade, produção de moléculas e o desenvolvimento de novos Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para ampliar o acesso da população a medicamentos, vacinas e demais itens de saúde brasileiros.

O documento foi assinado durante o anúncio de criação da Iniciativa de Inovação Radical em Saúde, que marca uma nova fase no apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de fármacos e dispositivos médicos no Brasil. O anúncio foi feito durante reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), no Einstein Hospital Israelita, em São Paulo (SP).

Para a ministra do MCTI, Luciana Santos, o novo modelo de gestão permitirá integrar políticas já existentes e garantir o protagonismo brasileiro. “Trata-se de um passo estratégico para reposicionar o Brasil no cenário global da inovação em fármacos e tecnologias para a saúde”, destacou. “Esta é mais uma decisão que mostra nosso compromisso com a vida, com o SUS, e com a população brasileira. Seguiremos investindo para fortalecer a ciência e cuidar das pessoas”, completou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que as novidades reforçam o compromisso do Governo do Brasil com a soberania nacional. “Sabemos que o Brasil não pode depender de outros países para a produção de tecnologia em saúde. Temos o conhecimento, temos as ferramentas, e estamos investindo no futuro do nosso Brasil”, afirmou.

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