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Promovido pela Cooxupé, evento de negócios recebe agricultores que produzem café e grãos até esta quinta-feira, dia 6 de fevereiro, em Monte Carmelo/MG

Inovações e soluções são apresentadas a produtores na Feira do Cerrado 2025

Produtores de café e de grãos estão buscando na Feira do Cerrado 2025 soluções e tecnologias para elevar a produtividade de suas lavouras e oportunidades de bons negócios. O evento é promovido pela cooperativa Cooxupé, no núcleo instalado na cidade de Monte Carmelo/MG. A feira acontece até esta quinta-feira, dia 06 de fevereiro, das 8h às 18h, com credenciamento gratuito.

Com o tema “Agricultura e mudanças climáticas: resiliência e oportunidades”, a Feira do Cerrado recebeu nesta quarta-feira, dia 05, a diretoria executiva da Cooxupé, autoridades, produtores rurais da região e a equipe da cooperativa, que destacaram o quanto o produtor é resiliente diante dos desafios climáticos, além dos preços recordes do café.

“Nós temos um orgulho muito grande da Cooxupé ter se instalado no município. A feira vai proporcionar grandes negócios e inovação para todos”, disse o prefeito de Monte Carmelo, Ricardo Ferreira.

O vice-presidente da cooperativa, Osvaldo Bachião Filho, disse que a razão de existir da Feira do Cerrado é trazer boas oportunidades de negócio aos produtores cooperados e, também, destacou os preços atuais do café.

“Estamos vivendo níveis recordes de preço de café. Então, nós não podemos ter dúvida que o grão está pagando a conta. Por isso, é preciso aproveitar essa oportunidade para fazer os investimentos na lavoura. Além disso, devemos nos amparar nesses bons preços para chegarmos firmes na safra de 2026. A oportunidade está posta. Hoje, com quatro sacas de café, dependendo do prazo da negociação, a gente trata um hectare com alta tecnologia. E isso é uma garantia de um grande potencial produtivo, dependendo do manejo que cada um adota. A gente precisa aproveitar e fazer bons negócios”, recomendou.

Sustentabilidade e produção

Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), marcou presença no primeiro dia da Feira do Cerrado e falou sobre o programa Café Produtor de Água, que incentiva o enriquecimento de matas e a preservação hídrica.

“A Cooxupé faz a diferença, não só no Brasil, mas no mercado internacional. Temos um projeto que encanta o mundo, o Café Produtor de Água, realizado com o apoio da cooperativa. É um avanço muito importante que cuida do meio ambiente”, ressaltou.

Já Leocarlos Marques Mundim, membro do Conselho de Administração da Cooxupé, elogiou a iniciativa da cooperativa em viabilizar a feira no cerrado mineiro. “Este evento em Monte Carmelo veio em resposta à demanda dos cooperados da região. Que os nossos produtores tenham oportunidade de fazer bons negócios aproveitando os preços históricos do café”, disse.

Produtividade e demanda

O superintendente comercial da Cooxupé, Luiz Fernando dos Reis, explicou que a área de café no Brasil está consolidada, a produtividade melhorou com tecnologia, investimentos e manejo. Entretanto, em decorrência dos problemas climáticos, a produção não foi suficiente para atender à demanda e formar estoques.

“Por outro lado, o consumo tem aumentado nos últimos anos. Tivemos problemas na produção não só pelas questões climáticas, mas também por problemas logísticos e mercado invertido, com os preços presentes valendo mais que os preços futuros. Infelizmente, a conta chegou para a indústria. Antes, os estoques regulavam. Hoje, não temos estoque e isso que tem trazido os preços para este patamar. O momento atual serve para nos prepararmos para o futuro. Temos desenvolvido o consumo de café em blocos importantes, como Ásia e Oriente Médio. Não podemos empurrá-los por falta de café para que procurem outra bebida. Nesse momento, precisamos ter cautela. Na feira, nossos cooperados podem contratar um seguro cafezal, da nossa corretora, que pode nos livrar de algum risco climático. Precisamos produzir café”, reforçou.

Resiliência dos produtores

O superintendente de desenvolvimento do cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior evidenciou o tema da Feira do Cerrado. “Não temos mais as condições climáticas do passado. Ora é seca, ora é geada, e nós temos que aprender a conviver com isso. Aí entra a resiliência do produtor, que é a capacidade que temos de enfrentar os problemas com tranquilidade e serenidade. Já a oportunidade é aprender com o passado para aplicar no futuro. Vocês, cooperados, são pessoas fortes e resilientes. Estamos vivendo um momento ímpar e precisamos ficar atentos às oportunidades”, afirmou.

Por fim, o presidente da Cooxupé, Carlos Augusto Rodrigues de Melo, também abordou as questões do clima. “Nós tivemos mudanças climáticas terríveis nos últimos tempos. Com muita resiliência dos produtores, estamos conseguindo driblar para que tenhamos ainda uma produtividade razoável. Ainda assim, também tivemos oportunidades que o mercado nos ofereceu”, constatou.

Ele ainda informou sobre a entrada da Cooxupé no nicho de mercado de grãos. “Estabelecemos uma parceria com o grupo Agrobom, uma empresa que traz um braço forte no negócio. A Cooxupé segue como uma cooperativa de café, mas com a demanda de vocês produtores e o potencial do mercado de grãos, vimo a necessidade da nossa participação em mais um mercado para que tenhamos sucesso como hoje temos com o café”, finalizou.

Serviço

Feira do Cerrado 2025

Quando: 5 e 6 de fevereiro de 2025

Horário: das 8h às 18h

Local: Núcleo da Cooxupé de Monte Carmelo – margem da Rodovia MG 190, Km 3, s/n

Entrada e estacionamento gratuitos

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