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IA vai amplificar os humanos, não substituí-los, diz CEO da OpenAI

Ainteligência artificial irá amplificar os seres humanos, não substituí-los. A frase, é claro, só poderia vir de um dos maiores líderes e entusiastas da tecnologia no último ano, Sam Altman. O cofundador e CEO da OpenAI, criadora dos badalados softwares de IA generativa ChatGPT e Dall-E, lotou o Yerba Buena Theatre, em São Francisco, durante sua participação no evento Dreamforce, promovido pela Salesforce entre os dias 12 e 14 de setembro.

“Se você me perguntasse há 10 anos a ordem das indústrias que seriam impactadas pela inteligência artificial, eu teria dito primeiro o trabalho manual, depois o cognitivo e por último a criatividade. Era o que todo mundo pensava, então é um grande update o setor criativo estar se destacando tanto quanto está”, disse. Hoje, ele já entende o motivo. “O setor criativo tolera melhor as falhas dos sistemas atuais. É notável o que as artes visuais têm feito com essas ferramentas.”

Mas o avanço não significa que o setor esteja livre de polêmicas, debates e barreiras contra o avanço da IA, principalmente relacionados à limitação da criatividade e da originalidade humanas. Na música, por exemplo, o cenário é de maior resistência. O próprio Grammy Awards, maior premiação do setor, já começou a implementar regras para faixas feitas com inteligência artificial, deixando claro que apenas criadores humanos são elegíveis para receber a famosa estatueta dourada e vetando trabalhos feitos exclusivamente pela tecnologia, sem algum nível de autoria humana.

“Infelizmente, a indústria musical tem uma reputação como a de companhias que não querem lidar com isso, e preferem focar em outras áreas. É uma perda”, disparou Sam, mesmo que sem mencionar a decisão da Recording Academy ou de nenhuma outra organização do setor. “Assim como estamos vendo com as artes visuais, acho que a IA é uma ferramenta que irá amplificar os seres humanos, não substituí-los”, avalia, acrescentando que a tecnologia tem a habilidade de dar às pessoas ferramentas para as coisas acontecerem de forma mais rápida, fácil e com menos fricção e resistência.

Ele cita impactos positivos na educação e na saúde. “O que está acontecendo na educação é gratificante para nós, encontrando novas formas de usar o ChatGPT para o aprendizado. Já na saúde, os sistemas ajudarão não só curar várias doenças, mas também melhorar os próprios produtos de saúde oferecidos à população. A combinação de humanos e IA poderá gerar uma transformação para o mundo que será um triunfo”, observa o executivo.

Alucinações tem valor?

Outra citação impactante trazida pelo CEO da OpenAI tem a ver com um aspecto da inteligência artificial que é visto por muitos como um defeito, mas que para Altman pode ser um de seus maiores trunfos: as alucinações, eventos em que a IA entrega respostas que são falsas.

Para o executivo, para muitas finalidades, especialmente as mais criativas, as alucinações podem ser mais um feature do que um defeito, o que surpreendeu o CEO da Salesforce, Marc Benioff, que criticou as alucinações em seu keynote de abertura do Dreamforce, chamando-as de “eufemismo para mentiras”.

“Uma das coisas não óbvias é que muito do valor desses sistemas está fortemente relacionado ao fato de que eles alucinam”, disse Altman, em resposta a Marc Benioff. “Se você quiser procurar algo em um banco de dados, já temos coisas boas para isso.”

O futuro do ChatGPT

Questionado sobre o que podemos esperar do ChatGPT e da OpenAI nos próximos meses, Sam é bastante direto. “Vamos continuar melhorando, torná-lo mais confiável, robusto, multimodal e com melhor raciocínio. Queremos garantir que seja útil para as pessoas e que continue apoiando todas as transformações que está”.

Ele ressalta que a plataforma vive um momento importante de adoção no mercado corporativo. “Empresas estão realmente adotando essa tecnologia e fazendo com que os sistemas sejam seguros, altamente confiáveis ​​e lidem com dados da forma correta”, conta.

Segundo o executivo, os avanços da OpenAI devem estar centrados em diretrizes éticas, especialmente de segurança e privacidade dos usuários e suas informações. “Queremos ter o modelo mais inteligente e customizável, pois acreditamos nos impactos positivos que isso vai proporcionar para a humanidade. Mas temos que garantir que os modelos estejam alinhados e que empresas possam confiar em nós com seus dados, e que haja políticas sobre isso. É preciso ter um equilíbrio entre impulsionar os potenciais da tecnologia e a segurança e privacidade”, pontua.

Com a palavra, a própria IA

Como isso está indo na prática? Bom, para testar, o Startups gravou a participação de Sam no Dreamforce e chamou o próprio o ChatGPT para fazer um resumo do que foi falado. Veja, a seguir, o resultado:

“Uma conversa entre duas pessoas, que discutem diversos assuntos relacionados a inteligência artificial, seu desenvolvimento e potencial impacto. Alguns pontos-chave incluem:

  • O valor de sistemas de IA está relacionado a habilidade deles de hallucinate ou gerar novas ideias;
  • A importância do feedback do usuário para melhorar a tecnologia;
  • O desenvolvimento de modelos de IA como o GPT e suas capacidades;
  • Os desafios de alinhar sistemas de IA com valores humanos;
  • O potencial da IA mudar drasticamente a forma como as pessoas interagem com a tecnologia;
  • O papel do governo na regulação de IA e a necessidade de uma estrutura para endereçar desafios de curto e longo prazo.

De forma geral, a conversa aborda uma ampla gama de assuntos relacionados à inteligência artificial e suas implicações na sociedade e na tecnologia”.


https://startups.com.br

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

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