Pela primeira vez, o Geração Caldeira adotou uma metodologia de aprendizado por projetos, dedicando 36 horas à criação de soluções reais para as empresas que participaram do Desafio GC. Foto: divulgação

Geração Caldeira conecta estudantes e 25 empresas em evento de inovação

O evento, que mais uma vez lotou os espaços do Caldeira, reuniu parceiros de empregabilidade, gestores de grandes marcas, lideranças de RH e empreendedores em busca de novos talentos. “Hoje é um dia muito especial porque conecta ainda mais os alunos com a comunidade do Instituto Caldeira”, afirmou Felipe Amaral, diretor do Campus Caldeira, ao abrir a programação.

Esses jovens foram selecionados entre mais de 18 mil inscritos. Eles merecem estar aqui.

O Dia D Trampo é conhecido por acelerar processos seletivos – e nesta edição não foi diferente. A Tecnicon, de Horizontina, foi um dos destaques. “Até ontem tínhamos seis jovens do Geração Caldeira selecionados. Hoje contratamos mais três. São nove contratados para começarem imediatamente”, celebrou Claudiomiro Rex, CEO da empresa. “Essa ponte construída pelo Caldeira transforma vidas”, completou.

Nas arquibancadas e em uma sala reservada, enquanto alguns grupos apresentavam soluções para desafios reais de grandes instituições, – Appmax, Oracle, Gerdau, Declarecripto, SLC, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Caldeira e Pixforce – outros estudantes circulavam pelos estandes para participar de entrevistas, bate-papos e aproximações profissionais. Para as empresas, era a chance de conhecer não apenas currículos, mas histórias, ambições e competências.

“É uma honra conversar com jovens talentos que estão ingressando no mercado”, disse Ricardo Nishida, gestor comercial do Grupo RBS. “Falamos com eles sobre nossas oportunidades, trilhas de desenvolvimento e o que esperamos em termos de competências técnicas e comportamentais.”

O Desafio GC 2025: inovação aplicada

Pela primeira vez, o Geração Caldeira adotou uma metodologia de aprendizado por projetos, dedicando 36 horas à criação de soluções reais para as empresas que participaram do Desafio GC.

No total, 24 grupos se apresentaram simultaneamente em três espaços do Instituto. Entre os destaques do Desafio GC, o Grupo 12, responsável por desenvolver uma solução para a Oracle, apresentou uma plataforma que simplifica o trabalho dos vendedores na definição das arquiteturas mais adequadas para cada cliente. Eles criaram um site mais intuitivo, alinhado à identidade visual da empresa. Nele, o vendedor insere a necessidade do cliente e recebe automaticamente um resumo da situação, seguido de três recomendações de arquitetura calculadas por um algoritmo próprio. Cada sugestão traz descrição, parceiros que a utilizam, aplicações similares, faixa de precificação e principais benefícios para o negócio. A plataforma ainda integra um calculador de custos, permitindo estimar investimentos de forma rápida e prática, uma solução pensada para otimizar o tempo dos times comerciais e tornar o processo de consultoria mais preciso.

Após passar por bancas avaliadoras, três grupos foram selecionados para a grande final: Grupo 12, que apresentou uma solução para a Oracle,o Grupo 1, que tentou atender às demandas da DeclareCripto e o Grupo 10 – vencedor do desafio – que se apresentou para a AppMax.

A banca avaliadora final contou com representantes do Instituto Caldeira, da Panvel e do Sebrae – este último também apoiou o projeto com mentorias para todos os grupos.

Para Felipe Dausacker, supervisor do HCPA, ver estudantes enfrentando desafios tão complexos foi surpreendente. “Tivemos grupos muito diferentes entre si, todos trazendo algo único. Muitos nem terminaram o ensino médio ainda, mas apresentaram com enorme profissionalismo. O resultado prático do Caldeira aparece: há muitos talentos aqui.”

Conexão que muda destinos

Para os alunos, o dia representou mais do que um evento, mas o início da vida profissional. “Desde que entrei no Geração Caldeira, me apaixonei por tudo aqui”, contou Roger Garcia, que foi contratado pelo Instituto Caldeira durante o evento.

Uma curiosidade é que os nomes foram anunciados no telão conforme empresas confirmavam contratações. A estudante Brenda Rodrigues, da trilha Java, comemorou ao ver o próprio nome entre eles: “Aprendi muito sobre programação e networking. Fui contratada pela Tecnicon e estou muito feliz. No desafio, meu grupo apresentou uma solução para a Gerdau.”

Para o ecossistema de inovação, o evento tem amplo impacto. “Aqui a gente pode se conectar, compartilhar contatos e mostrar caminhos de desenvolvimento”, destacou Francieli Possomai, do Grupo Panvel. “Tem muita gente que já está no mercado e ainda enxerga aqui uma oportunidade de crescer e ser vista”, destaca.

O Instituto Caldeira reforçou, ao longo do evento, que acredita no poder das conexões da comunidade para transformar a vida dos jovens e também das organizações. “Quem sabe, daqui a 5, 10 ou 15 anos, os diretores de empresas serão esses jovens que estão aqui hoje”, projetou Felipe Amaral.

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Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

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