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Preservação ambiental e combate às mudanças climáticas foram os principais temas levantados no debate.

5CNCTI: empresários e comunidade acadêmica discutem a contribuição das empresas brasileiras para uma transição ecológica sustentável

No último dia da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), o painel  “Contribuição das empresas para uma transição ecológica sustentável”, do Eixo II, trouxe como temática o papel fundamental das empresas, especialmente as indústrias, na aplicação efetiva nos planos de conservação ambiental por meio da substituição de fontes poluentes pelas renováveis.

O início das discussões da mesa aconteceu em torno do Plano de Transição Ecológica, estratégia do governo federal sistematizada em 2023 com o intuito de impulsionar o desenvolvimento baseado em preservação ambiental e combate às mudanças climáticas.

Ficou estabelecido que aquele instrumento de planejamento impulsionará o desenvolvimento apoiado na preservação ambiental e no combate às mudanças climáticas; buscará apoio de instrumentos financeiros, fiscais e regulatórios, por meio de ferramentas administrativas, operacionais, de monitoramento e fiscalização; e fará a introdução gradativa de novas linhas de crédito voltadas para o desenvolvimento sustentável e aprimoramento dos mecanismos de concessão de parcerias público-privadas. Em segundo plano, estipulou-se a criação de um mercado de regulamento de carbono e a emissão de títulos soberanos sustentáveis, entre outras medidas.

No contexto global da agenda das mudanças climáticas, existem alguns elementos primordiais, como a percepção do CO² como uma nova commodity mundial, a atuação do setor financeiro medindo os riscos ambientais, programas de expansão de energias renováveis, fim dos subsídios dos combustíveis fósseis e consolidação da economia circular.

Entre os desafios mais relevantes para a efetivação da transição energética e descarbonização se pode citar a missão do Brasil de desenvolver uma metodologia própria e reconhecida internacionalmente para mensuração e sequestro de carbono, conceder escala e para as cadeias produtivas relacionadas à transição ecológica.

O reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Antônio José Meirelles, ressaltou a importância das iniciativas coordenadas entre poder público e iniciativa privada para a criação de grandes complexos urbanos, onde empresas e agências de fomento convivem em conurbação em centros regionais de ambientes de inovação. São os denominados Hubs internacionais para o desenvolvimento sustentável. Como exemplo, Meirelles citou as experiências bem sucedidas de Paris-Saclay, 22@Barcelona, Songdo – Coréia do Sul e Porto Digital.

Os debatedores chegaram à conclusão de que a transição ecológica precisa ser factível, com ações que preservem o meio ambiente e também, nas palavras de Leone Andrade, diretor do Senai Cimatec, “não matem a indústria”. Leone destacou que a indústria nacional, atualmente, está debruçada e trabalhando arduamente em ações concretas para viabilizar uma transição ecológica sustentável. Por exemplo, ao encontrar soluções técnicas que conjuguem o uso de gás natural com o hidrogênio, tornando a utilização desses recursos naturais algo executável no futuro imediato.

A diretora executiva de Sustentabilidade da empresa Sigma Lithium, Maria José Salum,  explicou que o empreendimento se trata de  uma empresa de mineração de lítio sediada no Brasil, com operações no estado de Minas Gerais. O seu principal projeto é a Grota do Cirilo, localizada no Vale do Jequitinhonha.

O projeto emplaca o país na rota de produção de lítio para baterias e abre a possibilidades de transformar o Vale do Jequitinhonha, uma das regiões de mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado de Minas Gerais e do Brasil, em referência mundial na produção de Lítio Verde, ou seja, produzido de forma ambiental e socialmente responsável. Salum destaca que a empresa promoveu uma verdadeira reconstrução do tecido social daquela região.

O painel Eixo II – Contribuição das empresas para uma transição ecológica sustentável foi coordenado por Pedro Wongtschowski (Mobilização Empresarial pela Inovação) e teve como debatedores Maria José Salum (Sigma Lithium), Leone Peter Andrade (Cimatec) e Antônio José Meirelles (Unicamp), com relatoria de  Osório Coelho Guimarães (MCTI).

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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