A Confederação Nacional da Indústria (CNI) recebeu, nesta quarta-feira (19), a primeira reunião ordinária de 2025 do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa (Condefesa). Representantes do setor privado, do governo e das forças armadas discutiram as oportunidades e os caminhos que a indústria de defesa brasileira tem diante do contexto geopolítico mundial.
O presidente do Condefesa, vice-presidente da CNI e presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mário Aguiar, reforçou a importância estratégica do setor para o país. “Estamos aqui para garantir a soberania nacional e colocar o Brasil em uma posição estratégica no mundo”, afirmou Mário Aguiar.
As novas tecnologias também foram tema da reunião. Os convidados discutiram o uso da inteligência artificial em ferramentas de monitoramento, de vigilância e em sistemas autônomos. Também entrou na pauta a importância do Brasil desenvolver autonomia tecnológica para diminuir a dependência externa e atrair mais investimentos no cenário internacional.
Nova Indústria Brasil
A reunião do Conselho seguiu alinhada com as prioridades estabelecidas na missão 6 do Programa Nova Indústria Brasil – NIB, que consiste em fortalecer a indústria de defesa para garantir a soberania e a segurança do país. O intuito é estimular áreas da defesa, como cadeias produtivas de satélites, veículos lançadores e radares, para aumentar o potencial de exportações de alta intensidade tecnológica e de geração de empregos qualificados no país.