Alstom reforça importância da descarbonização do transporte

Foto: divulgação

• Executivos destacam o papel do transporte ferroviário como eixo essencial da descarbonização no primeiro Pavilhão de Transportes da história das COPs
• Debates abordam financiamento climático, créditos de carbono, inovação tecnológica e integração entre mobilidade ativa e transporte público
• Empresa celebra 70 anos no Brasil e patrocina primeiro Pavilhão de Transporte da COP
• Principais objetivos de RSC & Sustentabilidade alcançados desde a última COP

A Alstom, líder global em mobilidade inteligente e sustentável, contribuiu para o debate climático durante a COP30, realizada em Belém, com a participação de executivos em painéis que abordaram temas referente a inovação, financiamento e cooperação internacional, e reforçaram que o modal ferroviário é não apenas o mais eficiente em emissões, mas também uma plataforma viável para a transformação socioeconômica das cidades.

Este ano, “Transporte” foi um dos eixos temáticos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Na ocasião, a Alstom patrocinou o primeiro Pavilhão de Transporte da história da COP, em associação com a SLOCAT (Parceria para Transporte Sustentável e de Baixo Carbono). A participação da Alstom na conferência coincide com os 70 anos de presença da empresa no Brasil, marcando décadas de contribuição da companhia para projetos de mobilidade urbana que impulsionam o crescimento sustentável em cidades e regiões.

“A COP30 é um momento decisivo para reforçar que não há transição climática possível sem transformar profundamente o setor de transportes. A conferência cria o espaço para que governos, sociedade civil e setor privado cooperem e acelerem investimentos em soluções ferroviárias, que são inclusivas, eficientes e vitais para um futuro de baixas emissões.”, diz Véronique Andriès, Vice-Presidente de Sustentabilidade & RSC da Alstom.

Ferrovias como eixo da transição energética

Durante o painel Roadmap to Zero, Bernard Peille, Diretor Geral da Alstom para América Latina, reforçou que o transporte ferroviário já oferece soluções maduras de baixa emissão, destacando a eficiência dos trens elétricos. “Um trem elétrico é o modal terrestre de menor emissão, e quando alimentado por energia renovável ele pode chegar próximo a zero emissões”.

O executivo ressaltou ainda o desafio global de eletrificação. “Cerca de 60% das linhas ferroviárias do mundo ainda dependem de diesel. Para países como o Brasil, onde a eletrificação completa é inviável no curto prazo, é fundamental avançar em alternativas como biodiesel, baterias, locomotivas bimodo e hidrogênio. “A Alstom foi pioneira ao colocar trens a hidrogênio em operação comercial desde 2018. Essa tecnologia tem potencial para oferecer à carga pesada a mesma autonomia e tempo de abastecimento que o diesel, com zero emissão local”, afirma.

Financiamento verde e créditos de carbono para ampliar projetos

Em sessão dedicada ao financiamento climático, Ana Caiasso, Diretora de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Alstom para a América Latina, apresentou o estudo de créditos de carbono da Linha 3 do Metrô de Mumbai, que estima uma redução anual de 261.968 toneladas de CO₂.

De acordo com a executiva, o caso indiano demonstra como o Artigo 6 pode destravar investimentos em mobilidade sustentável. “Os créditos de carbono podem representar até US$ 6,5 milhões por ano em benefícios adicionais para projetos ferroviários, e isso faz diferença para viabilizar infraestrutura de baixo carbono em países emergentes”, avalia. O painel também contou com a participação de Philippe Gassmann, Ministro Conselheiro para Assuntos Econômicos da Embaixada da França no Brasil, e Felipe Borim, Superintendente de Infraestrutura do BNDES.

Transporte público, mobilidade ativa e metas climáticas mais ambiciosas

No painel sobre Mobilidade Ativa, realizada no Pavilhão dos Transportes, Véronique reforçou que o modal ferroviário deve ocupar um papel central nas metas climáticas de cada país. “O transporte responde por 22% das emissões globais e cresce mais rápido do que outros setores. É imprescindível que os NDCs incorporem metas claras de mudança modal para o transporte público e ferroviário”.

A executiva também lembrou que a integração entre transporte coletivo e mobilidade ativa é uma estratégia essencial para cidades mais sustentáveis. “Quando combinamos ferrovias com caminhada e ciclismo, criamos sistemas de mobilidade que não apenas reduzem emissões, mas também promovem saúde pública, inclusão e qualidade de vida”, complementa.

No Pavilhão da França, Andriès reforçou a importância da cooperação internacional citando o VLT do Rio de Janeiro, que possibilitou o investimento inicial na fábrica de Taubaté. “O VLT do Rio é um exemplo de como parcerias estratégicas podem impulsionar inovação, revitalização urbana e desenvolvimento industrial.

Investimento em ferrovias para reduzir emissões e estimular o desenvolvimento econômico

Com o transporte responsável por cerca de 25% das emissões globais de CO₂, a Alstom reafirma seu compromisso com a mobilidade Net Zero e destaca a contribuição essencial do transporte público — especialmente ferroviário — para o desenvolvimento sustentável, promovendo crescimento econômico, melhor conectividade e ar mais limpo, ajudando a combater as mudanças climáticas em todo o mundo.

“Descarbonizar o transporte é uma das alavancas mais poderosas para enfrentar a emergência climática. Investimentos em infraestrutura ferroviária não são apenas ações climáticas, mas imperativos sociais, econômicos e ambientais”, afirma Véronique. “Na Alstom, trabalhamos lado a lado com clientes, parceiros e formuladores de políticas para moldar um ecossistema de mobilidade limpo, conectado e inclusivo. A COP30 oferece uma plataforma inestimável para acelerar a ação coletiva e destravar financiamentos para soluções de transporte mais verdes e inteligentes.”

Soluções sustentáveis para clientes e passageiros em todo o mundo

Desenvolvendo soluções inovadoras e ecologicamente projetadas com impacto de carbono minimizado, a Alstom continua a desempenhar papel ativo nas discussões de políticas públicas sobre desenvolvimento sustentável e a acompanhar seus clientes na transição para sistemas de transporte mais sustentáveis.

Para ilustrar seus compromissos globalmente, a Alstom publica regularmente Relatórios de Impacto demonstrando como a mobilidade ferroviária atende às necessidades de transporte e entrega valor ambiental, social e econômico nas regiões onde atua. Desde a COP29, a Alstom publicou Relatórios de Impacto para França, Canadá e Espanha, e lançará edições para Brasil, África do Sul e Suécia nas próximas semanas.

Principais objetivos de RSC & Sustentabilidade alcançados desde a última COP

A Alstom participa da conferência desde a COP21 em Paris e sua estratégia e objetivos de RSC & Sustentabilidade estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Desde a última COP em 2024, a Alstom avançou especialmente nos temas-chave de Mobilidade Net Zero, Preservação de Recursos e Cadeia de Valor Responsável.

A empresa atingiu suas metas de eficiência energética e redução de emissões antes do prazo, com redução de 25,7% no uso de energia por passageiro-km em relação a 2014 e corte de 40% nas emissões de Escopo 1 & 2 (comparado a 2021).

A Alstom alcançou 100% de ecodesign em seu novo portfólio e atingiu 25,8% de materiais reciclados em suas novas soluções de material rodante, com meta ampliada para também cobrir infraestrutura, chegando a 40% até 2030. Por fim, a empresa reduziu em 18% a intensidade de emissões na cadeia de suprimentos no último ano e melhorou a circularidade e os impactos ambientais ao longo do ciclo de vida dos produtos.

70 anos de presença no Brasil, apoiando a mobilidade urbana no país e na América Latina

A COP30 coincide com os 70 anos de presença da Alstom no Brasil, com forte contribuição ao longo dos anos para projetos de mobilidade urbana, promovendo também progresso social, apoio a comunidades por meio da Alstom Foundation e preservação ambiental, aproveitando práticas de reciclabilidade e circularidade.

Atualmente, a Alstom emprega cerca de 1.500 pessoas no Brasil e está presente nos sistemas de transporte ferroviário das principais operadoras de passageiros do país, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza e Recife, além de trens e sistemas para outros países da América Latina e do mundo, como África do Sul, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Panamá, Peru, República Dominicana, Romênia e Taiwan.

Sobre a Alstom

A Alstom se compromete a contribuir para um futuro de baixo carbono, desenvolvendo e promovendo soluções inovadoras e sustentáveis de transporte que as pessoas gostam de utilizar. De trens de alta velocidade, metrôs, monotrilhos, bondes a sistemas turnkey, serviços, infraestrutura, sinalização e mobilidade digital, a Alstom oferece aos seus diversos clientes o portfólio mais amplo do setor. Presente em 63 países e com mais de 86.000 colaboradores de 184 nacionalidades, a empresa direciona suas competências em design, inovação e gestão de projetos para onde as soluções de mobilidade são mais necessárias. Listada na França, a Alstom gerou vendas de €18,5 bilhões no exercício encerrado em 31 de março de 2025.

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Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador.

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