Os pontos-chave sobre a governança do ELI de Porto Velho incluem:

Conselho Deliberativo do ELI: É um dos pilares da governança, instalado em maio de 2022. Ele é composto por um conjunto de atores de diferentes setores:

Governo de Rondônia (como a SEDEC e Fapero).

Iniciativa privada.

Universidades e instituições de ensino/pesquisa (como UNIR, IFRO).

Sistema S (como Sebrae/RO, SENAI-RO).

Terceiro setor e comunidade.

Liderança: A governança do ELI foi estabelecida por meio de um mapeamento colaborativo e o Conselho Deliberativo possui lideranças escolhidas pelos atores envolvidos. Por exemplo, o diretor técnico da Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH) foi escolhido para a presidência, com a vice-presidência representada por alguém atuante na comunidade de inovação.

Metodologia e Apoio: A estruturação do ecossistema e do modelo de governança teve o apoio do Sebrae/RO e utilizou uma metodologia criada pelo Sebrae Paraná em parceria com a Fundação CERTI (Santa Catarina), que foca na atuação, gestão e monitoramento por níveis de maturidade.

Plano de Ação: O mapeamento colaborativo gerou um Plano Consolidado de Intervenção e um Plano de Ação (por exemplo, para o ano de 2023), definindo vocações, potenciais, estratégias e metas conjuntas.

Busca por Marco Legal: A Prefeitura de Porto Velho, em parceria com o Sebrae, iniciou a construção de uma Lei de Inovação municipal para criar um marco legal que estimule o empreendedorismo inovador na capital.

Objetivo da Governança: O principal objetivo é promover o alinhamento e a articulação estratégica das atividades entre os diversos organismos, para que as ações voltadas à inovação e tecnologia deixem de ser isoladas, visando a sinergia e o fortalecimento do ecossistema.

Em resumo, a governança do Ecossistema de Inovação de Porto Velho está em fase de consolidação e articulação, com um Conselho Deliberativo ativo e o envolvimento de múltiplos setores em torno de um plano de ação e da criação de um marco legal de inovação.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO DE PORTO VELHO

O ecossistema de inovação de Porto Velho está em fase de fortalecimento e articulação, com foco especial em sustentabilidade e desenvolvimento regional na Amazônia.

Os principais atores e iniciativas incluem:

Governo Municipal: A Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH) é um motor central, promovendo o desenvolvimento sustentável e a inovação. A prefeitura tem se envolvido em parcerias para simplificar processos (como licenciamento de obras) e integrar estudantes de instituições como o IFRO em estágios para resolver desafios reais da cidade.

Eventos como o Fórum de Inovação de Porto Velho (que já está na 4ª edição) e o lançamento do Plano de Ação Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável são marcos importantes.

Apoio ao Empreendedorismo: O Sebrae em Rondônia tem um papel significativo, tendo lançado o primeiro Mapeamento do Ecossistema de Inovação de Porto Velho e promovendo ações como o programa Cidade Empreendedora e o Béra Hackathon (em parceria com a Prefeitura e o IFRO).

Academia e Educação:

O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) é um parceiro ativo, participando de maratonas de inovação (Hackathons) e firmando parcerias para estágios e soluções para a cidade.

A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) também tem representação na estruturação do Ecossistema Local de Inovação, buscando alinhar as ações de inovação e tecnologia entre diferentes setores.

Startups e Incubadoras:

A Eleva Incubadora atua em Porto Velho, oferecendo um ambiente de inovação, mentorias e conexões estratégicas, com foco em fortalecer o crescimento de empreendimentos com propósito e impacto local.

Startups locais são incentivadas, inclusive com a participação em eventos regionais e estaduais, como o Startup Experience (ESX).

Nível Estadual/Regional: O Governo de Rondônia, por meio de programas como o Tecnova III (da Fapero), busca consolidar o estado como referência em empreendedorismo inovador. A Suframa também promove encontros para integrar o ecossistema de inovação da Amazônia Ocidental e Amapá, do qual Porto Velho faz parte.

O foco tem sido na criação de um Ecossistema Local de Inovação (ELI) mais integrado, onde governo, academia, setor produtivo e sociedade trabalham juntos para impulsionar o empreendedorismo, a tecnologia e encontrar soluções para os desafios da cidade, especialmente aqueles ligados à sustentabilidade na Amazônia.

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