Aqui estão alguns dos principais pontos e elementos desse ecossistema e sua governança, com base nas informações disponíveis:

1. 🌐 Núcleos de Inovação e Parques Tecnológicos

O Porto Digital em Recife é um pilar central e um dos maiores parques tecnológicos urbanos do Brasil, com um modelo de governança notável, frequentemente citado como um exemplo de sucesso no país.

Porto Digital: Seu Núcleo de Gestão (NGPD) adota um modelo de governança multiparticipativa (quádrupla ou quíntupla hélice), que inclui:

Governo: Participação direta de Secretarias estratégicas (como a de Ciência e Tecnologia – SECTI, e Desenvolvimento Econômico), garantindo peso político.

Academia: Presença forte de instituições como a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Setor Privado/Empresas.

Sociedade Civil.

2. 🏛️ Iniciativas Governamentais e Apoio Institucional

O Governo do Estado, por meio de suas secretarias e entidades, tem papéis cruciais na articulação e fomento:

SECTI/PE (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco): É a pasta estadual responsável por políticas de C&T e Inovação.

Usina Pernambucana de Inovação: Lançada pelo Governo do Estado, atua no setor público para promover a inovação na gestão e serviços, contando com a participação de diversas secretarias e entidades (Facepe, UPE, ATI, etc.).

FACEPE (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco): Entidade de fomento que apoia a pesquisa e projetos de inovação.

3. 🤝 Articulação Regional e Interiorização

Há um movimento crescente para fortalecer a governança e a inovação para além da capital, Recife:

Comunidades e Hubs de Inovação no Interior: Ocorrem encontros, como o “Primeiro Encontro das Comunidades de Inovação de Pernambuco” em Petrolina, visando:

Unificar uma visão estadual compartilhada da inovação.

Discutir as necessidades específicas do interior e dos Arranjos Produtivos Locais (APLs).

Identificar problemas, como a necessidade de melhor adequação de editais de fomento às realidades regionais.

Caruaru: O Armazém da Criatividade (no Agreste) possui indicadores e ênfase adaptados à economia criativa, diferente do foco em P&D e empreendedorismo inovador da capital.

4. 🧭 Ações de Fomento e Conexão

Outros atores e ações contribuem para a dinâmica do ecossistema:

Sebrae/PE: Atua na articulação e apoio a missões técnicas e eventos, conectando o ecossistema local a boas práticas de outros estados.

Eventos de Matchmaking: Iniciativas como o Desafios.Day, promovido pela SECTI/PE, para conectar o ecossistema na construção de soluções inovadoras para desafios de grandes complexos, como o de Suape.

Caravanas de Inovação: Recebimento de iniciativas nacionais (como a da AGU) para capacitar e conectar o setor público por meio da inovação, aproveitando o ecossistema vibrante de Pernambuco.

Em resumo, a governança do ecossistema de inovação de Pernambuco é multiparticipativa, centralizada em polos como o Porto Digital, mas cada vez mais buscando interiorizar e regionalizar suas ações e estruturas para atender às diversas realidades do estado.

ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO DE PERNAMBUCO

O ecossistema de inovação de Pernambuco é bastante ativo e reconhecido no Brasil, tendo como um de seus pilares o Porto Digital, um parque tecnológico que é referência nacional e internacional.

Atores Principais
O ecossistema é composto por uma quadrúpla hélice (governo, empresas, academia e sociedade civil) e envolve:

Startups e Empresas de Tecnologia: Há um número significativo de startups e empresas de base tecnológica no estado.

Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs): Diversos centros de ensino, pesquisa e desenvolvimento.

Incubadoras, Aceleradoras e Agências de Fomento: Organizações que apoiam o desenvolvimento de novos negócios (como o Porto Digital e a AD Diper).

Órgãos Governamentais: A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-PE) e a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) são atuantes no lançamento de editais, programas e políticas públicas para fortalecer a inovação, como o Programa Centelha 3 Pernambuco e o Desafios.PE (plataforma para resolução de problemas públicos com soluções inovadoras).

Outros Atores: Incluem empresas juniores, investidores, coworkings, espaços de inovação e a comunidade de startups Manguez.al.

Iniciativas e Foco:

Mapeamento: Já foram realizados mapeamentos (como o Ecossistema.PE pelo Porto Digital e AD Diper) para conhecer e divulgar os atores locais.

Desenvolvimento Regional: Há esforços para expandir a inovação para além da capital, como a inauguração do InovaHub em Jaboatão dos Guararapes.

Eventos: Eventos como o ELI Summit (promovido pelo Sebrae/PE) buscam capacitar e integrar os atores.

Transformação Digital: Programas como o Transforma PE visam a transformação digital de negócios e a mitigação da desigualdade de acesso à tecnologia.

Em resumo, Pernambuco possui um ambiente maduro e em constante crescimento para a inovação, com forte apoio institucional e a presença de um grande polo tecnológico.

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