Quinta edição do Agroindústria do Futuro trata também da participação do setor na reconstrução do Rio Grande do Sul. Foto: Laíse Jergensen

Seminário na FIERGS reúne especialistas para debater inovação e pesquisa

O Sistema FIERGS, por meio do Conselho da Agroindústria (Conagro), realizou a quinta edição do seminário Agroindústria do Futuro: tendências e estratégias para o agro do amanhã. Estiveram em debate, nesta terça-feira, as principais tendências e estratégias para o setor agroindustrial.

“O Sistema FIERGS, que representa mais de 50 mil indústrias, trabalha para o fortalecimento do nosso setor. O Conagro assume o protagonismo, pois o desenvolvimento da agroindústria é um pilar estratégico para a reconstrução econômica do Rio Grande do Sul. A quinta edição do Agroindústria do Futuro é fruto desse trabalho”, disse o vice-presidente do CIERGS e coordenador do Conagro, Alexandre Guerra.

Ele reforçou que abordar cenários e tendências no contexto da agroindústria, bem como seus desafios e oportunidades no setor, vão ao encontro dos objetivos do conselho e da entidade. “Discutir agroindústria é um compromisso com o nosso Estado e com a sua sociedade, e é uma forma de pensar a competitividade e a inovação como sinônimos de resiliência, em resposta aos desastres climáticos que nos afetam. Hoje, ampliamos a discussão sobre dois dos quatro pilares fundamentais do Sistema FIERGS, a competitividade e a inovação”, afirmou.

O engenheiro e professor associado da UFRGS, Christian Bredemeier, falou sobre tecnologia e inovação para a competitividade agroindustrial. Segundo ele, a demanda global por alimentos torna o Brasil um país privilegiado na produção agrícola. “Nunca houve tantas ferramentas para obtenção de dados sobre áreas e operações guiadas”, ressaltou. Bredemeier citou tendências como drones, sensores de solo, ferramentas analytics e uso de inteligência artificial, destacando que o desafio é integrar esses dados para melhorar a gestão.

A ministra-chefe da Divisão de Política Agrícola do Ministério das Relações Exteriores, Grace Tanno, abordou a inserção internacional da agroindústria e os desafios em mercados exigentes, como União Europeia e Estados Unidos. “Há muito desconhecimento sobre a agricultura brasileira. Nosso diferencial está no investimento contínuo em inovação, basta ver o papel da Embrapa”, salientou.

O economista-chefe da Unidade de Estudos Econômicos do Sistema FIERGS, Giovani Baggio, apresentou o Observatório da Agroindústria da entidade, lançado em setembro durante a Expointer.

A plataforma reúne dados sobre produção, exportações e empregos na agroindústria gaúcha e apoia empresários e gestores na tomada de decisão.

O ex-ministro da Agricultura, Francisco Turra, presidente da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), falou sobre exportações e abertura de mercados. “O Brasil é um país de recursos naturais, com disponibilidade de água e um modelo de produção integrada que faz toda a diferença”, disse.

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