A jornada culmina em uma rodada de matchmaking, conectando startups promissoras a investidores anjo e fundos, de forma a ampliar o acesso a investimento a startups fora do eixo Rio-São Paulo.
“O Invest Match muda o foco. Não é mais sobre produto ou operação, mas sobre como falar com o investidor e captar. Aprendemos a estruturar projeções, preparar o DRE e fazer um pitch específico para esse público”, afirma Roberto, da Blix.
Para Vinícius Santos, da Gcondo, a evolução foi natural: “Ao longo do programa percebemos que investir em conexões estratégicas poderia abrir portas para investimentos. O Invest Match é o lugar certo para isso”.
A seleção das startups foi baseada no desempenho durante o programa Ebulição. Entre elas, estão: Agrare Gestor Rural, Amostrando LTDA, Beemon Tecnologia LTDA, Blix – Soluções em Tecnologia, Chappa Brasil, Codifica, Connect, Degrau Digital, EB Analytics by ILoveMyJob, Edsun, Frete Gestão, Geração F5, Hi Sign, Hortti, Insight Academy, iWill, IZZA Compras Inteligentes, Linkka Seguro, OrizonADS, SAVE, Supermídia Digital, Urupê, Velo Sistema, Vent e WNS-Pro Tecnologia em Logística LTDA.
A jornada do Caldeira
Transformar uma boa ideia em negócio não é tarefa simples. Do esboço inicial de um produto à busca por capital para escalar, cada etapa da jornada de uma startup exige conhecimento, conexões e preparo.
É justamente nessa trilha que o Instituto Caldeira atua, oferecendo programas de aceleração desenhados para cada fase do crescimento. Do Kickstart, que ajuda empreendedores a tirarem ideias do papel, ao Invest Match, que conecta startups a investidores, o Caldeira constrói uma jornada completa para dar suporte para quem quer empreender.
O Kickstart foi desenhado para projetos em estágio inicial. Em pouco mais de dois meses, empreendedores em fase de ideação recebem apoio para validar hipóteses, desenvolver seus primeiros protótipos e, principalmente, aprender a pensar como fundadores. Workshops práticos, mentorias e contato com a comunidade do hub oferecem as primeiras bases para que ideias se tornem negócios.
Para startups que já deram seus primeiros passos, contam com um MVP, programa que aprofunda o suporte. O foco passa a ser estruturar estratégia, melhorar produto e buscar as primeiras conexões com potenciais parceiros e investidores. O networking qualificado e o acesso ao ecossistema tornam-se diferenciais para quem precisa sair do estágio embrionário e ganhar tração.
Há também espaço para soluções em setores estratégicos, como Inteligência Artificial. No Ebulição IA, novidade no Instituto, startups com produtos em operação encontram mentorias especializadas, roadmap de evolução e conexões para transformar a tecnologia em alavanca de crescimento.
No programa Ebulição, para startups já em operação e em busca de escala, muitos empreendedores encontram o ponto de virada. Ao longo de meses, passam por mentorias individuais, encontros com executivos e fundos de investimento e, no encerramento, apresentam seus pitches em um Demoday diante de uma banca técnica e da comunidade.
Cleber Pinheiro, da IZZA Compras Inteligentes, relatou que a experiência foi decisiva. “O programa nos abriu caminhos, nos fez pivotar e ampliar nossa visão de negócio”. Denis Rocho, da Declare Cripto, reforçou o impacto do processo: “O Ebulição nos trouxe maturidade de pensamento. Aprendemos a olhar nosso produto e mercado de forma crítica”.
Arthur Bueno Stein, da New Byte, viu resultados concretos nos primeiros cinco meses do ano. “A nossa startup faturou o equivalente ao ano anterior inteiro nesses meses iniciais, dobrando também o tamanho do time.” Para Roberto Muniz, da Blix, a maior transformação foi de mentalidade.
Deixamos de olhar só a operação e começamos a pensar como startup, como negócio que pode atrair investimento.
