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Isaac Sidney, Presidente da Febraban. Foto: divulgação

Isaac Sidney da Febraban: PIB de 2024 foi robusto, confirmando o bom desempenho da atividade econômica

Presidente da Febraban comenta resultado do PIB 2024 

É inegável que, apesar das previsões modestas feitas no começo do ano passado por analistas e agentes econômicos, o resultado do Produto Interno Bruto de 2024 foi robusto, confirmando o bom desempenho da atividade econômica, com a forte expansão de 3,4% no ano, mantendo, assim, a economia com um nível de crescimento acima da faixa de 3% pelo quarto ano seguido, ou seja, desde a retomada pós-pandemia em 2021.

Na comparação com 2023, em 2024, o crescimento da atividade foi liderado pela demanda doméstica, com expressivo consumo das famílias, ainda impulsionado pelo aumento dos benefícios sociais, pelo bom dinamismo do mercado de trabalho e pelo forte ritmo do crédito bancário. Outro destaque positivo foi a alta dos investimentos, beneficiados pela queda dos juros no 1º semestre. Já na ótica da oferta, o crescimento foi mais intenso nas atividades mais cíclicas, como a indústria de transformação, construção civil e o setor de serviços.

Olhando agora para os dados mais recentes da economia, incluindo o 4º trimestre de 2024, o ritmo forte do aperto monetário, com a Selic se mantendo elevada para conter a dinâmica ainda desafiadora da inflação, já mostra sinais mais claros de acomodação da atividade econômica.

No ano passado, como visto, a economia voltou a mostrar ótimo desempenho, mas já se vê dados materiais de uma desaceleração na margem, algo, inclusive, que já era esperado para conter alguns vetores de maior pressão inflacionária, que é a principal nota de preocupação com o desempenho corrente da economia.

Nesse contexto de inflação ainda fora da meta, de juros elevados e de aperto das condições financeiras, a expectativa é que a economia siga mostrando uma desaceleração gradual, com crescimento estimado na faixa de 2% a 2,5% em 2025. Em se confirmando esta trajetória, temos grande chance de obter uma espécie de pouso suave, com recuo gradual da atividade, o que permitiria, de um lado, o controle da inflação e a reancoragem das expectativas inflacionárias e, de outro, quem sabe, uma composição mais saudável do PIB numa perspectiva de longo prazo, com novos avanços nos investimentos.

Além disso, importante não perdermos de vista que temos de persistir no recuo dos impulsos fiscais por conta da necessidade imperiosa de fortalecermos o equilíbrio das contas públicas, condição para o Brasil alcançar patamares de juros estruturalmente menores.

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