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Na África Subsaariana, mais de 80% das pessoas não têm acesso à energia elétrica. No Brasil, o desafio são comunidades isoladas em áreas remotas como na Amazônia.

USP: Série Energia – 660 milhões de pessoas podem chegar em 2030 sem acesso à eletricidade

Por Ferraz Jr

Relatório das Nações Unidas revela os desafios para se atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7

Embora tenha havido progresso em áreas específicas, como o aumento da capacidade de energia renovável, muitos desafios permanecem, especialmente nas regiões mais carentes, como a África Subsaariana​. É o que aponta o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2024, divulgado pelas Nações Unidas, que aponta avanços e desafios globais para garantir energia acessível, confiável e sustentável para todos até 2030 e, com isso, alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7).

Uma das maiores barreiras identificadas para atingir o ODS 7 é a necessidade de triplicar os investimentos globais em eficiência energética e infraestrutura de energia limpa. A atual taxa de melhora na intensidade energética global é insuficiente e, para se alinhar aos objetivos, precisaria saltar para uma média anual de 4% até 2030. Contudo, altas taxas de juros e a dificuldade de financiamento para projetos nos mercados emergentes têm limitado o ritmo de transformação energética nessas regiões​.

Além disso, embora o acesso à eletricidade tenha progredido significativamente, cerca de 660 milhões de pessoas ainda podem permanecer sem eletricidade até o final da década, caso políticas mais robustas e investimentos adicionais não sejam implementados. As disparidades regionais são acentuadas, com o maior déficit concentrado na África Subsaariana, onde mais de 80% das pessoas sem acesso à eletricidade residem​.

Outro ponto crítico é o acesso a métodos de cocção limpos e modernos, uma meta que está longe de ser alcançada. Em 2022, cerca de 2,1 bilhões de pessoas ainda dependiam de combustíveis poluentes para cozinhar, como lenha e carvão, o que representa sérios riscos à saúde e ao meio ambiente. Sem uma intensificação nas iniciativas de políticas públicas, estima-se que aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas ainda estarão sem acesso a opções de cocção limpas até 2030​.

O relatório das Nações Unidas destaca a urgência de ações coordenadas para apoiar o crescimento sustentável, com foco no fortalecimento de marcos regulatórios e no incentivo a soluções tecnológicas inovadoras. Programas de energia descentralizada, como redes minigrids e sistemas solares individuais, são vistos como alternativas promissoras para expandir o acesso em áreas rurais e remotas, especialmente nos países em desenvolvimento​.

Para o Brasil, o cenário apresenta um misto de desafios e oportunidades. O País tem potencial significativo para contribuir com o crescimento global de energias renováveis, especialmente através de projetos solares e eólicos em larga escala. Entretanto, políticas consistentes e o estímulo a financiamento acessível serão essenciais para acelerar a adoção de tecnologias sustentáveis e para cumprir as metas do ODS 7, especialmente no contexto de comunidades isoladas da Amazônia e outras áreas remotas​.

A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Murilo Miceno Frigo, discente de doutorado e professor do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS). A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.

USP

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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