cubo-itau-hub-sao-paulo-sp-banco-midia-publicidade-anunciante-guia-conexoes-rede-brasil-inovador-inovacao-esg-ia-startup-aldo-cargnelutti-ceo-palestrante
marcas-e-lideres-pix-midia-comunicacao-interna-imidia-kit-publicidade-marketing-agencia-leads-vendas-lancamento-rede-brasil-inovador-4
midia-inovadora-anamid-find-midia-kit-publicidade-marketing-agencia-leads-vendas-lancamento-rede-brasil
Luciana Santos detalhou os principais investimentos da pasta durante participação no “Bom dia, Ministra”. Foto: Luara Baggi (ASCOM/MCTI).

MCTI tem recorde de investimentos em ciência, tecnologia e inclusão digital

Durante o programa “Bom Dia, Ministra” desta quarta-feira (18), a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, detalhou os investimentos recordes feitos pela pasta, contemplando áreas como transformação digital, educação, saúde, entre outras.

Desde o início de 2023, o ministério destinou mais de R$ 26,3 bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para fortalecer a ciência brasileira. Os recursos superam os investimentos entre 2020 e 2022, que somados pelo período não chegaram a R$10,5 bilhões. “Nós alocamos esses investimentos em dez programas, que são programas decididos pelo Conselho Diretor do FNDCT. Só foi possível bater esses recordes graças a uma decisão do presidente Lula no ano passado de fazer a reintegração completa do nosso fundo”, ressaltou a ministra Luciana.

Em 2024, o Conselho Diretor do FNDCT aprovou o Plano Anual de Investimento, estruturado em dez eixos estratégicos, com investimentos em diversas ações, principalmente com chamadas públicas da Finep e do CNPq. O Conselho também já confirmou a execução total dos R$ 12,7 bilhões previstos para 2024.

A ministra Luciana Santos destacou que os investimentos passam pelo combate à fome, por meio do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome; o apoio a Projetos Nacionais Estratégicos, como o CBERS (satélite) e o Sirius (acelerador de partículas); a transição energética, a transformação digital e até a Nova Indústria Brasil (NIB). “São seis missões na NIB e nosso ministério está nessas seis missões”, declarou.

Pró-Amazônia

Outro tema discutido durante a entrevista foi o programa Pró-Amazônia, que tem o objetivo de apoiar a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica na Região Amazônica, incentivar projetos de inovação de empresas e fomentar iniciativas de pesquisa.“O Pró-Amazônia é o principal programa de investimentos que a gente está fazendo em toda a região. São R$ 3,4 bilhões exclusivos. Temos uma necessidade de fazer uma política pública na Amazônia que aproveite a nossa biodiversidade e que aquela riqueza possa servir ao seu povo através da bioeconomia”, enfatizou a titular do MCTI.

Novo PAC e formação de profissionais

A ministra também destacou que, pela primeira vez, o ministério íntegra o Novo PAC em iniciativas estratégicas para o país, abrangendo áreas como saúde, educação, monitoramento de desastres naturais e desenvolvimento industrial com tecnologia de ponta. “O MCTI participa de oito programas. Entre eles a Infovia, que é levar banda larga pública e gratuita, principalmente para hospitais e escolas. São 40 mil quilômetros que já estamos entregando em várias partes do Brasil”, ressaltou Luciana Santos.

Já em relação à formação de novos profissionais nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), garantiu que o Governo Federal continuará com o Programa Residência em TIC. “Há vagas no mercado e precisamos formar desenvolvedores de software, ou seja, programadores. Por isso, vamos expandir o Programa Residência em TIC. Isso significa que, além de três meses de aula teórica, o aluno passa outros três meses em uma residência. Esse tem sido um caso de sucesso”, explicou a ministra.

Mulheres na ciência

As iniciativas para inclusão e diversidade nas carreiras científicas e tecnológicas também foram temas abordados durante o Bom Dia. A ministra ressaltou que existe a necessidade de estimular a formação e a permanência das mulheres nessas áreas. “Toda a nossa política pública tem que, necessariamente, prever o processo de enfrentamento à desigualdade que vive o nosso país. Quanto às mulheres, a primeira ministra mulher de Ciência e Tecnologia, se não cuidarmos de uma política pública que garanta tanto o acesso, a ascensão, quanto a permanência das mulheres na ciência, quem o fará? Temos que fazer jus a essa condição”, disse Luciana Santos.

Uma das iniciativas lançadas neste ano foi a chamada pública Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, no valor de R$ 100 milhões. “Tem como objetivo buscar P&D, Pesquisa e Desenvolvimento em Rede, que é o conceito mais correto de se produzir ciência. Necessariamente tem que ser de três instituições diferentes e tem que ser mulheres. O foco é para Ciências Exatas, Engenharias e Ciência da Computação, porque nessas áreas somos, ainda, uma minoria”, afirmou a ministra.

Além dessa iniciativa, a ministra destacou o Mulheres Inovadoras, que objetiva estimular o empreendedorismo inovador feminino; o edital Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência, que visa aumentar a presença e permanência de mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas na ciência brasileira; e o Programa Futuras Cientistas.

Ela explicou que há um processo de mudança na pontuação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que flexibiliza o tempo para que mulheres concluam a formação. “Nós somos a maioria das universitárias. No entanto, quando chega no topo da carreira, isso reduz a um funil de 30%. Significa que há problemas na permanência. As barreiras de uma sociedade machista, de alguma maneira, impede a permanência das mulheres”, pontuou.

Inteligência Artificial

Na entrevista, a ministra também detalhou sobre os recursos aplicados por meio do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). A titular do MCTI ressaltou a melhoria na infraestrutura dos supercomputadores do país. “Sem supercomputadores, nós não temos como armazenar e processar dados. E a inteligência artificial é a ciência dos dados. Estamos dando um salto grande no supercomputador Santos Dumont, que fica em Petrópolis (RJ)”, pontuou.

Também há investimentos na formação e capacitação em Inteligência Artificial, além de programas voltados para a aplicação de IA no serviço público brasileiro e no setor empresarial. “Nós não devemos a nenhum lugar do mundo do ponto de vista do investimento público. Estamos equiparados aos investimentos europeus. Estou muito otimista que a gente vai dar conta do PBIA e, principalmente, cuidar dos dados brasileiros”, disse Luciana Santos.

Assista ao Bom Dia, Ministra abaixo:

 

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 rede@brasilinovador.com.br

Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.