Bate-papos trouxeram situações recorrentes como nomeação de sócios e dicas de modelos inovadores

Quando é a hora de convidar alguém para a sociedade? Quais modelos inovadores podem apoiar o negócio? Os novos caminhos para as startups e as estratégias jurídicas para desenvolver foram assuntos que nortearam o palco Startups do Tecnopuc Experience, nesta quinta-feira (30).

Com mediação do integrante do time de Comunidade do Tecnopuc, Vinicius Becker, o sócio e executivo da Ventiur, Carlos Klein, o Head of Open Innovation da beOn Claro, João Bosco Pinto Filho, e o head de Startups da 4all, Matheus Bernardes, falaram sobre como empresas e universidades criam e escalam novos negócios. Eles compartilharam experiências com venture builders corporativos, veículos de venture capital universitários e outros formatos que conectam startups a empresas, universidades e ecossistemas de inovação.

“Um dos fatores mais importantes para o sucesso de um negócio é o tamanho do mercado. Ele está em expansão ou reduzido? Isso impacta no quanto um negócio pode atingir e em qual tempo. Todos os negócios em que a gente fracassou, foram as vezes em que a gente tentou se aventurar em mercados que a gente não conhecia e que subestimamos a complexidade”, compartilhou Bernardes, com base na sua experiência prévia na Ventiur.

Pinto comentou que, analisando o cenário nacional, as iniciativas do RS para startups são impulsionadoras dos negócios, com planejamento e uma organização de sociedade civil e de governo que consegue acelerar o processo.

“Isso é o lado mais divertido de trabalhar na Claro, porque como a gente tem presença física e operações no Brasil inteiro, a gente pode tentar trazer para próximo muitas das inovações que acontecem que a gente nem consegue enxergar”, fala o head of Open Innovation, que acrescentou que a beOn busca facilitar as conexões entre Claro e os diversos atores do ecossistema de inovação.

Klein destacou que a inovação aberta é o motor do processo de inovação e que não acontece só com uma grande empresa colocando dinheiro no negócio ou só com duas grandes empresas, mas sim com diversas facetas.

“A gente reúne pessoas físicas a partir de uma tese de investimento, junta um capital, junta um grupo de investimento a partir dessa tese e vai atrás de negócios para investir. A nossa lógica de investimento é diferente na essência das outras duas”, exemplifica o sócio da Ventiur, que auxilia empresas a investirem em startups.

Em seguida, os participantes foram convidados a entender de forma simplificada sobre as estratégias jurídicas para o desenvolvimento de uma startup e, principalmente, sobre a questão de sociedade e de contratos. As professoras da PUCRS Helena Lazzarin e Lais Lucas falaram com Martina Müller Assmann (Hilgert & Ferrazo) – especialista em Direito Empresarial – e Caroline Francescato (LinkLei), uma plataforma para advogados autônomos.

Entre o destaque, a diferenciação de sócio para investidor e colaborador foi explicada pelas participantes. O alerta serve, principalmente, na hora da divisão da empresa. “O sócio é aquela pessoa que vai pegar um valor ou até um outro bem e vai passar para a sociedade. Em troca, ele vai receber uma cota ou ocupação”, simplifica Martina.

Este conteúdo é um oferecimento do TIC em Trilhas, uma iniciativa que oferece, de forma gratuita e online, trilhas de formação em Tecnologias da Informação e da Comunicação a partir de metodologias ativas de aprendizagem e com apoio de mentores e monitores especializados. A iniciativa integra o projeto Residência em TIC 02, apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com recursos da Lei n° 8.248/91, sob coordenação da Softex e diversos parceiros e instituições renomadas com expertise na área.