O CEO da Supernova, Vitor Ceratti Moreira, durante o Pitch Final do Ciclo de Aceleração Badesul-Fine. Foto: divulgação

Startup Supernova cresce mais de 900% após participar de ciclo de aceleração

Empresa de assessoria de investimentos destaca infraestrutura do Parque no seu salto de escala e posicionamento no mercado

A Supernova, empresa de assessoria de investimentos que integra o Tecnopuc e o Fine Hub, vertical de inovação em finanças do Parque, atingiu a marca de R$ 150 milhões sob custódia. O marco representa um crescimento de mais de 900% desde sua entrada na comunidade Tecnopuc, no início de 2025, quando administrava aproximadamente R$ 10 milhões. Fundada em 2024 por sócios com experiência prévia no mercado financeiro, a Supernova participou do 2º Ciclo de Aceleração Badesul-Fine Hub, processo que, segundo Vitor Ceratti Moreira, sócio fundador da empresa, foi essencial para esse crescimento. “Mesmo sendo uma empresa com um modelo consolidado, pudemos entender melhor como funciona esse mercado e nos posicionar de forma estratégica. A parte financeira nos ajudou a estruturar o negócio, pensando em como torná-lo atrativo para futuros investidores, e a parte comercial, trazendo um discurso mais moderno e adaptado à realidade do mercado. Foi um momento de muito aprendizado”, afirmou.

Entre os diferenciais da Supernova estão na transparência e na ética nos negócios. De acordo com os sócios, uma pesquisa de mercado realizada pela própria empresa identificou que grandes bancos e assessorias cometem muitos erros no atendimento aos clientes. A partir dessa análise e inspirados por modelos de negócio e pela literatura econômica norte-americana, os fundadores estruturaram uma abordagem mais segura, com menos custos e mais resultados. O modelo agradou aos clientes, que não poupam elogios. Uma área no site da Supernova reúne depoimentos de pessoas físicas e jurídicas atendidas: “Minha carteira estava esquecida e sem rumo. Com os meninos, ganhou estratégia, transparência e trouxe resultados que realmente fazem diferença”, disse uma cliente. “Otimizamos nosso caixa e melhoramos a rentabilidade do excedente”, afirmou uma empresa.

Inicialmente com dois sócios – Vitor Ceratti Moreira e Frederico M. – e, hoje, com sete colaboradores, a Supernova afirma que os benefícios oferecidos pelo Parque foram fundamentais para sua transformação. “Esse espaço foi essencial para que pudéssemos nos desenvolver, trazer antigos clientes de volta, nos aproximar de novos profissionais e clientes. Ter um espaço para trabalhar, o que no início não é fácil, além de conexões com empresas, consultorias e parcerias, fez toda a diferença”, destacou Vitor.

Com a participação no ciclo de aceleração, a Supernova passou a ocupar o coworking do Fine Hub, localizado no Tecnopuc Business, uma estrutura que une as expertises da Escola de Negócios da PUCRS e do Tecnopuc. Essa aproximação com o mercado financeiro é um dos grandes diferenciais do Fine Hub, segundo seu coordenador e professor da Escola de Negócios, Bruno Caldas: “O Fine Hub é o ponto de encontro das finanças no Tecnopuc, um lugar onde fintechs trocam conhecimento, validam soluções, fazem negócios e se conectam com empresas, multinacionais e investidores da rede do Parque”.

Desde 2023, o Fine Hub mantém uma parceria com o Badesul. Juntos, estruturam pilares que vão de pesquisa aplicada (como o SmartFinance Lab) e eventos de mercado até assessoria jurídico-financeira e programas de aceleração. Um exemplo é ciclo do qual a Supernova participou, que contou com mais de 100 horas de consultorias e mentorias com advisors especializados e com profissionais do Badesul. Lançado em dezembro de 2024, o programa começou em 31 de março e seguiu até agosto de 2025, com dez startups selecionadas e acompanhadas de perto pela equipe do Tecnopuc. “Esse desenho reduz o tempo entre ideia, validação e tração, e foi exatamente isso que potencializou casos como o da Supernova”, destaca Bruno.

Para o futuro, a empresa pretende continuar investindo em estrutura e pessoas para escalar ainda mais seu modelo de negócios. “Temos o objetivo de chegar a 2028 com um bilhão sob custódia”, estima Vitor. Para quem está começando, o conselho dos sócios é claro: aproveitar ao máximo o ecossistema. “O conselho que eu daria para empresas que estão ingressando no ecossistema, ou mesmo em um ciclo de aceleração, é aproveitar ao máximo tudo o que o Tecnopuc e essas parcerias podem proporcionar, seja em networking, estrutura, espaço, e incomodar, no bom sentido, os profissionais do Parque para criar conexões cada vez mais qualificadas. Tem muita oportunidade bacana para aproveitar. Acho que é preciso ser esperto, saber usar bem, saber se comunicar bem. Isso, com certeza, é um grande degrau para o desenvolvimento das empresas”, conclui o CEO.

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Aldo Cargnelutti é editor na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo os ecossistemas de inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

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