Gerar produtividade com inovação é o que prevê o acordo de parceria Firjan SENAI assinado, nesta segunda-feira (29/9), com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), na unidade Firjan SENAI SESI Parque Tecnológico, localizada na Ilha do Fundão.
Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, comemorou o convênio, destacando que essa é uma oportunidade de as instituições estreitarem a relação, buscando romper os desafios de inovação, sustentabilidade e economia circular.
“Vamos alavancar as nossas operações, atendendo ao setor têxtil e de confecção, que vão deslanchar com esse compromisso que assumimos. Vocês vão utilizar as competências que nossos Institutos de Inovação oferecem para atender ao segmento que representam. Não tenho dúvida de que, em breve, colheremos resultados excepcionais. E, se necessário, tomaremos medidas adicionais para garantir que esta parceria alcance todo o seu potencial.”, afirmou Caetano.
Participaram da cerimônia Antonio Berenguer, diretor da Firjan CIRJ; Rafael Cervone Netto, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), 1º vice-presidente da Fiesp e presidente emérito da Abit; Ulisses Betbeder, vice-presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário do Rio de Janeiro e Grande Rio (Moda Rio); Sérgio Motta, diretor executivo do SENAI Cetiqt (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil); e Carla Giordano, gerente regional de Pesquisa e Serviços Tecnológicos da Firjan SENAI SESI.
Alexandre do Reis, diretor-executivo da Firjan SENAI SESI, ressaltou que os Institutos SENAI de Inovação do Rio de Janeiro estão revisando seus portifólios de atuação. “Estar próximo da ABIT com esse termo de cooperação é fundamental. Estamos muito felizes de poder rentabilizar e potencializar ainda mais a nossa parceria”.
Após enfatizar que o convênio de cooperação vai fortalecer o relacionamento das instituições, Fernando Valente Pimentel, presidente emérito e diretor superintendente da ABIT, salientou que o Brasil tem um bom ecossistema, apesar de ter fortes desafios.
“O Brasil não é um país de custos baixos, pelo contrário, tem custos elevados, mas possui ativos, que nós vamos ter que explorar da melhor forma. Diante disso, fomos procurados por outros países, como Etiópia e Jordânia, para levar investidores brasileiros com o objetivo de fortalecer suas cadeias produtivas. Além desses, vamos conversar com a China amanhã para tratar de cooperação da produção de têxtil no Brasil, usando nossas matérias-primas”, acrescentou Pimentel.
Segundo o presidente da ABIT, a bioeconomia está muito forte no país e tem uma vertente muito expressiva para materiais e fibras e é preciso se posicionar para poder contribuir. “Poucos países do mundo têm esse luxo que nós temos, esse privilégio de ter Institutos como esses trabalhando em inovação, pesquisa, desenvolvimento de projetos com as empresas”, concluiu.