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Assinatura ocorreu durante visita oficial do presidente chileno, Gabriel Boric, ao Brasil, nesta terça-feira (22), com a presença do presidente Lula e do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana. Foto: divulgação

Brasil e Chile assinam acordo bilateral que amplia oportunidades comerciais

Nesta terça-feira (22), em Brasília-DF, na ocasião da visita oficial do presidente chileno Gabriel Boric ao país, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e sua contraparte no Chile, a ProChile, assinaram um Memorando de Entendimento (MOU) que fortalece as relações comerciais entre os dois países. Chile e Brasil são parceiros estratégicos na América Latina e possuem uma relação comercial sólida e em expansão. Além de Boric, a cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, e do diretor-geral da ProChile, Ignacio Fernández Ruiz.

O acordo assinado prevê esforços conjuntos das duas nações para desenvolver iniciativas de promoção comercial, contribuindo para a crescente internacionalização das respectivas empresas e dinamização dos fluxos bilaterais de comércio e investimentos. É objeto do acordo também cooperar em iniciativas conjuntas em mercados terceiros, o que oferecerá às empresas brasileiras novas oportunidades de acesso ao mercado latino-americano. O presidente Lula elogiou a atuação da ApexBrasil. “A agência, que promove as exportações, tem trabalhado com muita competência.” Ele lembrou que nos últimos dois anos, foram abertos mais de 300 novos mercados para os produtos brasileiros do agronegócio. “O governo não faz negócio, o que podemos fazer é abrir as portas para que os empresários façam, e que eles saibam que o bom negócio é aquele em que os dois países ganham“, destacou.

Dentre as possibilidades de cooperação por meio do acordo, estão: o compartilhamento de informações de inteligência de mercado; desenvolvimento de parcerias e organização de missões empresariais para a geração de oportunidades de negócios a empresas brasileiras e chilenas; desenvolvimento de ações para a capacitação técnica e troca de experiências em temas estratégicos, como segurança alimentar, nova indústria, ESG, equidade de gênero e bioeconomia, etc; e promoção conjunta de setores estratégicos nas Exposições Universais e eventos internacionais.

Fórum Empresarial Brasil-Chile

Também na ocasião da visita oficial do presidente do Chile ao país, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedade de Fomento Fabril (SOFOFA), com o apoio da ApexBrasil e da ProChile, realizaram o Fórum Empresarial Brasil-Chile. O evento contou com a presença de cerca de 250 participantes entre empresários, representantes de entidades setoriais e autoridades dos dois países, além dos presidentes das duas nações. A programação do fórum incluiu o debate sobre a integração das cadeias produtivas e cooperação em áreas estratégicas como energia, turismo e finanças sustentáveis.

Com moderação do presidente do Capítulo Brasileiro do Conselho Empresarial Chile-Brasil, Walker Lahmann, o painel sobre oportunidades de negócios nos dois países reuniu o secretário de Articulação Institucional do Ministério do Planejamento, João Villaverde, representando a ministra Simone Tebet; o presidente da Corporación Nacional Del Cobre) Codelco, Máximo Pacheco; a diretora da Invest Chile, Karla Flores; a secretária de Comercio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Tatiana Prazeres; o presidente da Arauco no Brasil, Carlos Altimiras, o gerente Chile da AB InBev/Ambev, Juan Manuel Ferres Echavarren; e o diretor de operações da Seara – JBS, Daniel Ávila.

O fórum foi encerrado pelos presidentes do Chile e do Brasil. Gabriel Boric destacou que seu país é um ótimo destino para investimentos e há enormes oportunidades comerciais pela frente. “O Chile é um parceiro confiável, um país estável, seguro que respeita as regras do jogo e com quem é possível fazer negócios de benefício mútuo“. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o papel das políticas sociais na melhoria da qualidade de vida da população e economia. Ele defendeu o fortalecimento das relações comerciais e o uso das complementariedades para fazer as economias do Brasil e do Chile crescerem. Lula disse que o atual cenário geopolítico mundial demanda do Brasil coragem para crescer e buscar oportunidades em diferentes parceiros comerciais. “Precisamos identificar onde podemos estabelecer parcerias e onde há espaço para desenvolvimento“.

Paralelamente ao fórum, foi realizado um seminário com foco em micro, pequenas e médias empresas e cooperativas, com painéis sobre os benefícios e desafios do 82149454-3c6c-4069-bd8e-6cfc9163b41a_d9f5e640-adc1-4d20-a299-69dc9ce313aa@unq.gbl.spaces/1745432007511?context=%7B%22contextType%22%3A%22chat%22%7D” >Acordo de Livre Comércio entre o Brasil e o Chile, que entrou em vigor em 2022. A moderadora, Luciana Mancini, assessora especial de Assuntos Internacionais do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMPE), destacou a importância das Micro e Pequenas empresas – MPEs – para a expansão e diversificação da pauta comercial entre os dois países e o papel que os organismos de fomento de ambos têm desempenhado na promoção da participação das MPEs nas cadeias globais de valor.

A gerente de competitividade da ApexBrasil, Clarissa Furtado, uma das participantes do painel, destacou as iniciativas que a Agência tem buscado para a inserção internacional das MPEs. “Hoje na ApexBrasil, temos um olhar bastante especial para as empresas de micro e pequeno porte, que tem sido ampliado ao longo dessa última gestão. Das 20 mil empresas atendidas em 2024, cerca de 40% são micro e pequenas.” Clarissa pontuou que o pilar inicial é sensibilizar as MPEs para a exportação. E para capacitar as empresas no processo exportador, a ApexBrasil oferece o Programa de Qualificação para a Exportação – PEIEX. “É um programa que oferece um atendimento às empresas para que elas entendam o que é o processo exportador, o que precisam fazer para começar a exportar  e como colocar a exportação dentro da sua estratégia. Isso é fundamental para que elas tenham sucesso nessa jornada”, finalizou Clarissa.

Relações comerciais Brasil e Chile

Atualmente, o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul, sendo a maior origem das importações chilenas da região – com participação significativa nos mercados de carne bovina e suína, soja e derivados, petróleo e derivados, tratores, automóveis e açúcar. Globalmente, o Brasil é a 4ª principal origem das importações chilenas. O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e, em 2024, representou 2,1% da corrente de comércio brasileira. No mesmo ano, o intercâmbio comercial entre os países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. Em 2022, o Brasil recebeu US$ 9,7 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) de empresas chilenas – o país é o 2º maior investidor sulamericano estrangeiro no Brasil. Investimentos brasileiros no Chile superam US$ 4,5 bilhões em setores como energia, serviços financeiros, alimentos, mineração, siderurgia, construção e fármacos.

Em estudo recente (Mapa de Oportunidades – Chile, 2024), a ApexBrasil identificou 1.745 oportunidades para produtos brasileiros no país, com destaque para máquinas de equipamentos de transporte e artigos manufaturados. O Chile é mercado alvo de 29 projetos setoriais da ApexBrasil. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica. Desde janeiro de 2022, o Acordo de Livre Comércio (ALC) entre os dois países está em vigor. O tratado é considerado o mais moderno e abrangente firmado pelo Brasil, incluindo capítulos sobre comércio de serviços, investimentos, compras governamentais e boas práticas regulatórias.

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Aldo Cargnelutti

Facilitador em ecossistemas de inovação, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos impulsionando negócios e acelerando o crescimento econômico. Participe!

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