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Henrique Flôres: a inteligência artificial como mecanismo de boa prática em governança corporativa

Com a democratização do acesso às inteligências artificiais generativas, por via de interações conversacionais (chat), podemos vislumbrar múltiplas formas de aplicações dentro do ambiente corporativo, mormente em iniciativas ESG (Ambiental, Social e Governança). É sabido também que o termo ESG já está na ponta da língua dos profissionais dentro das companhias, todavia, há um enfoque muito maior ao contexto socioambiental, ou seja, as iniciais da sigla que representam o E e o S, se comparada à governança (o G da sigla).

Uma plausível justificativa para isso seria o posicionamento do Brasil em face do cenário ecológico global, portanto, temas como energia renovável, crédito de carbono, desmatamento e alterações climáticas estão nos holofotes. Tal como pondera Jefferson Oliveira, executivo da PwC, numa visão que tende a refletir uma percepção global, os investidores estrangeiros querem e esperam que o Brasil ofereça produtos de investimento de impacto. E faz sentido, uma vez que os produtos que promovem a preservação e regeneração de florestas, bem como aqueles relacionados a créditos de carbono, despertam grande interesse entre os fundos de investimento europeus, mas são poucos os países que têm essa capacidade, sendo assim, o mercado de capitais brasileiro tem uma oportunidade única de se destacar na oferta de ativos de impacto ambiental e social.

Na cultura e terceiro setor vemos alguns movimentos importantes, mas que ainda necessitam de adesão para uma escala ideal, a fim de suprir todas as demandas de projetos existentes, assim destacamos plataformas como a efeito.social, startup referência em captação de recursos de patrocínio através de doações de pessoas físicas para projetos incentivados e o Programa Petrobras Cultural que anualmente abre inscrições para apoio de diversos segmentos da cultura, priorizando projetos que já tem o aval do Ministério da Cultura (Rouanet) e que permitem deduções de IR.

Contudo, iniciativas de Governança ainda são tímidas no mercado brasileiro, mesmo que fomentadas por orgãos como IBGC e outras comunidades de empresários e conselheiros, tais como Gonew e BoardAcademy, sobretudo quando analisamos a baixa adesão de empresas emergentes de tecnologia, conhecidas como startups e scaleups, por exemplo. O estudo da Better Governance, denominada Startups & Scale Ups – maturidade em governança, uma pesquisa que retrata o panorama do ecossistema brasileiro, demonstra que o comprometimento com o ESG ainda encontra-se em estágios de maturidade incipiente, ou seja, a governança ainda em estágio “básico”.

Não obstante, a governança corporativa é o alicerce para que os demais pilares sejam construídos, tanto o ambiental, quanto o social. Podemos dizer que trata-se de uma tríade indissociável, na medida em que a governança traz consigo um conjunto de direitos e de sistemas para equilibrar os interesses dentro de um número significativo de relações jurídicas em que está inserida uma organização, a fim de garantir desempenho, competitividade e perpetuidade aos negócios.

Profissionalizar a gestão, significa nesse contexto do “G” que clientes, colaboradores, fornecedores, governo, sociedade civil, acionistas (stakeholders) serão sempre norteados por premissas como transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa em seu mais alto nível. Razão pela qual a gestão de processos e pessoas são diretamente beneficiados pela tecnologia da inteligência artificial generativa, pois facilita a geração de evidências, a auditoria, os controles internos, o monitoramento de projetos e a predição de riscos, otimizando a busca da conformidade corporativa.

Na prática, a IA pode potencializar a organização de contratos, identificando inconformidades de forma proativa e automatizada, evitando demandas judiciais desnecessárias no futuro, além de ajudar na prevenção das fraudes e na aplicação da lei anticorrupção, e na modernização da controladoria financeira, com um controle efetivo sobre os tributos e oportunidades fiscais. Provém ainda subsídios para auxiliar na tomada de decisão, por conselheiros e administradores, imperioso para a boa governança. A prova disso é o estudo da Minsait, Ascendant – Maturidade Digital 2023-24, Inteligência Artificial, apontando que 72% das empresas incorporaram a IA aos seus processos de eficiência operacional, enquanto 34% o fizeram com o objetivo de melhorar a tomada de decisões e 31% com o intuito de melhorar a experiência de clientes e colaboradores.

Resta claro que não se trata de uma tendência, tampouco um modismo corporativista passageiro. Estamos falando de empresas que já observam resultados no presente, com o advento e a aplicação da IA, atualmente muito mais acessível em se tratando de custos e rápida de ser treinada e aplicada como solução na gestão corporativa, beneficiando acionistas, que visam o retorno sobre o investimento, e demais stakeholders, na medida em que garante performance, mitigação de erros e qualidade de trabalho para todos aqueles entes envolvidos na cadeia de valor.

*Henrique Flôres é cofundador da Contraktor Tecnologia S/A

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

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