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Autonomia no desenvolvimento de tecnologias críticas, fortalecimento da indústria de defesa e cooperação entre instituições foram alguns dos temas abordados em mesa de debates na 5CNCTI.

5CNCTI: Forças Armadas e especialistas destacam papel da tecnologia para Defesa e Segurança Nacional

Em um cenário mundial de incertezas, os países ampliam seus investimentos em defesa e aplicam mecanismos de negação de acesso às tecnologias que consideram sensíveis à sua segurança. Nesse contexto, a importância de desenvolver tecnologias para o setor de defesa e segurança nacional foi tema de mesa da 5ª CNCTI, realizada nesta quarta-feira (31), com a participação de especialistas das Forças Armadas e da indústria.

“A colaboração entre as Forças Armadas, a academia e a indústria, a chamada tripla hélice, é fundamental para o desenvolvimento de tecnologias críticas e para a manutenção da soberania nacional”, afirmou o major-brigadeiro Luciano Valentim, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Defesa. Ele apontou o investimento em pesquisa e a inovação como alternativas para o cerceamento tecnológico, contribuindo para a modernização das Forças Armadas e para o desenvolvimento nacional.

Os representantes da mesa também enfatizaram o papel central da Base Industrial de Defesa (BID) para a independência de produtos estrangeiros. Essa base é composta por empresas nacionais que atuam em estreita parceria com instituições de pesquisa e inovação para a produção de tecnologias críticas como as de materiais, de propulsão, de controle e de comunicações.

Perpétua Almeida, diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), destacou as políticas públicas de fomento à Indústria de Defesa brasileira, frente a um cenário mundial cada vez mais complexo. “Esse não é um debate comercial, é um debate de soberania”, reflete. A gestora citou como ponto positivo o programa Nova Indústria Brasil, que traz na missão 6 o aumento em 50% das tecnologias críticas de Defesa, e destacou o novo Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, que prevê uma IA Soberana para agregar os dados do governo brasileiro.

Investimentos

O assessor de Inovação na FINEP, Ronaldo Carmona, lembrou a história de sucesso da indústria de defesa brasileira. “Temos grandes conglomerados que não devem nada a conglomerados de escala mundial”, diz. No entanto, ele apresentou um cenário no qual empresas de base tecnológica correm o risco de desnacionalização por falta de investimentos.

Uma importante iniciativa do governo citada por Carmona é a destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para inovações na área de Defesa. Em 2023, o FNDCT destinou a essa área mais de R$ 1 bilhão, um recorde histórico. Diversas tecnologias críticas que contaram com recursos públicos para seu desenvolvimento foram citadas, como a construção do laboratório de contenção máxima biológica, o desenvolvimento do foguete de decolagem para veículo hipersônico e o radar M200 – usado para defesa antiaérea.

Como recomendações de eixos que o país precisa avançar, a mesa pontuou a necessidade de ações estratégicas voltadas para o aumento da competitividade de empresas brasileiras da área de Defesa, a retenção de profissionais brasileiros, o aumento contínuo do investimento em ICTs militares e o financiamento do parque tecnológico da Defesa.

Forças Armadas

Os representantes das Forças Armadas presentes na mesa apresentaram as áreas prioritárias e programas estratégicos atuais no campo da ciência e tecnologia para a soberania nacional.

O Vice-Almirante Alfredo Martins Muradas, assessor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, destacou a necessidade de proteger a Amazônia Azul, região com 7,4 mil quilômetros de costa. Entre os programas de desenvolvimento tecnológico da Marinha estão a construção de um sistema de monitoramento do mar com soluções de inteligência artificial, a modernização da frota de fragatas e o programa de construção de submarinos.

A importância crescente da cibernética na segurança nacional foi apresentada pelo Comandante de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro, o General de Divisão Alan Denilson Lima Costa. Segundo o militar, nos últimos anos o Exército brasileiro completou o ciclo de processo de transformação digital. Agora a próxima fronteira são as tecnologias quânticas, que prometem revolucionar a criptografia e a proteção de dados. “Essas tecnologias vão impactar a forma de fazer a guerra e também vão impactar a sociedade”, ressalta o General Alan. Atualmente o Exército desenvolve um programa voltado para estudos sobre aplicações militares nessa temática, em colaboração com universidades, laboratórios e grupos de pesquisa.

Por fim, o Major-Brigadeiro David Almeida Alcoforado, do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da Força Aérea Brasileira (FAB) destacou a importância das ICTs e dos fundos setoriais para o avanço da área de Defesa Aeroespacial. “Enfrentamos grandes desafios, mas temos que reconhecer o quanto o país avançou em questões de defesa”, avalia. Como exemplos, cita projetos liderados pela Força Aérea como o desenvolvimento do foguete VLM-1 para lançamentos de microssatélites, a entrega do criptocomputador IFFM4BR, o desenvolvimento de aeronaves hipersônicas e a consolidação do Sistema de Inovação da Aeronáutica (SINAER).

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Aldo Cargnelutti

Facilitador na educação, inovação e sustentabilidade, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo na Rede Brasil Inovador. Estamos promovendo o ecossistema, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

+55 11 94040-5356 / rede@brasilinovador.com.br

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