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Esse é mais um passo de novas tecnologias para tratamento de casos de insuficiência cardíaca, ressalta o médico cardiologista Dr. Roberto Yano. Foto: divulgação

100 dias com coração de titânio: entenda procedimento com recorde inédito

Um paciente na casa dos 40 anos fez história na medicina ao viver por 100 dias com um coração artificial de titânio enquanto aguardava um transplante. A cirurgia foi realizada em novembro de 2023 no Hospital St. Vincent’s, em Sydney, e, em fevereiro deste ano, ele se tornou a primeira pessoa no mundo a receber alta hospitalar utilizando esse dispositivo.

O caso é considerado um marco na cardiologia e pode transformar o tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca grave. O dispositivo, que ainda está em fase experimental, manteve o organismo do paciente funcionando até que um coração doador estivesse disponível no início de março.

“Esse avanço traz mais esperança para pacientes que não podem esperar na fila do transplante. O coração artificial pode ser uma alternativa viável no futuro e já é uma alternativa estudada há algum tempo”, explica o cardiologista Dr. Roberto Yano.

Como funciona o coração artificial de titânio?
O Coração Artificial Total BiVACOR é um dispositivo que substitui os ventrículos do coração humano, bombeando sangue para o corpo e os pulmões. Diferente dos modelos anteriores, ele possui um rotor levitado por ímãs, eliminando a necessidade de válvulas ou partes mecânicas sujeitas a desgaste.

Feito de titânio, o dispositivo é projetado para funcionar de forma eficiente por muitos anos. O inventor da tecnologia, o bioengenheiro australiano Daniel Timms, começou a desenvolver o projeto após perder o pai para uma doença cardíaca.

“Foram décadas de pesquisa e desenvolvimento. Ver esse dispositivo salvar vidas é extremamente emocionante”, afirmou Timms em comunicado.

Novas soluções
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, causando cerca de 18 milhões de mortes anualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nos Estados Unidos, aproximadamente 3.500 pessoas receberam transplantes de coração em 2024, mas outras 4.400 ainda aguardam na fila. Para muitos pacientes, o tempo de espera pode ser fatal, tornando tecnologias como o coração artificial uma possível solução para o futuro.

“Na próxima década, veremos esse tipo de dispositivo sendo utilizado com mais frequência, especialmente em pacientes que não podem esperar por um doador, os avanços já foram muito e a tendência é que esse tipo de dispositivo continue evoluindo”, prevê Dr. Roberto Yano.

O que vem pela frente?
O dispositivo BiVACOR já foi testado em cinco pacientes como parte do Estudo de Viabilidade Inicial da FDA (agência reguladora dos EUA). Um dos primeiros pacientes, um homem de 58 anos, sobreviveu oito dias com o coração artificial antes de receber um transplante.

O caso australiano faz parte do Programa Fronteiras do Coração Artificial da Universidade Monash, um projeto de 50 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 185 milhões) voltado ao desenvolvimento de novas soluções para insuficiência cardíaca.

“A ciência ainda está em uma fase experimental, mas o potencial dessa tecnologia é imenso. Quanto mais avançamos, mais próximos estamos de oferecer novas alternativas de tratamento para salvar vidas”, conclui Dr. Roberto Yano.

Dr. Roberto Yano é médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB. Atualmente suas redes sociais, que traz a #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. 

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Aldo Cargnelutti

Especialista em comunicação corporativa, Aldo Cargnelutti é editor de conteúdo no Brasil Inovador. Estamos promovendo a inovação, impulsionando negócios e acelerando o crescimento. Participe!

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